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“Maria nos ajuda a desamarrar os nós que nos incomodam”, diz Bispo de Joinville
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 04/05/2015
 
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Joinville – Santa Catarina (Segunda-Feira, 04/05/2015, Gaudium Press) Em seu artigo mensal, Dom Irineu Roque Scherer, Bispo da Diocese de Joinville, em Santa Catarina, afirma que estamos no mês de maio, dedicado às flores, às noivas e, sobretudo, a Maria, exemplo de virtudes. O Prelado destaca que ela possui um título muito estimado pelo povo, inclusive, pelo Papa Francisco: Nossa Senhora Desatadora dos Nós, e, por isso, vamos conhecer um pouco de sua história.

Segundo Dom Scherer, o título surgiu em 1700 com uma pintura do artista alemão Johann Schmidtner. Ele ressalta que a pintura, de 1,1 metros de largura por 1,82 metros de altura, encontra-se na capela de St. Peter am Perlach, em Augsburgo, na Alemanha, hoje custodiada pelos padres jesuítas.

Ainda conforme o Bispo, o citado artista pintou o quadro inspirado na meditação feita por Santo Irineu, Bispo de Lyon e mártir no ano 202 que, à luz do paralelismo escrito por São Paulo sobre Adão-Cristo, criou o de Eva-Maria, dizendo: “Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; ao contrário, Maria, por sua obediência, o desatou!”.

“Ali foi onde tudo começou. A devoção a Maria Desatadora dos Nós, como vocês podem ver, já existe a 300 anos! Não se trata de uma aparição da Virgem Maria a alguém, como aconteceu em Lourdes ou em Fátima. Trata-se de uma devoção respeitada como tantas outras existentes na Igreja Católica, embora a Virgem Maria seja uma só”, avalia o Prelado.

Ele conta que a devoção chegou ao Brasil da seguinte forma: Um senhor de Campinas (SP) chamado Denis Bourgerie, grande devoto, encontrou Nossa Senhora Desatadora dos Nós pela primeira vez vendo o quadro, sentiu-se profundamente tocado. De acordo com ele, aquela imagem não o deixou sossegado por dias e dias até que iniciasse a construção do primeiro Santuário dedicado a ela.

Dom Scherer destaca que o Santuário foi construído por leigos, quase sem doações, com muito sacrifício, uma vez que o dinheiro veio de livros escritos por eles durante anos. Conforme ele, sua imagem foi colocada ao lado do altar e, a partir daí, dia após dia foram chegando fiéis que, ao vê-la, colocavam-se de joelhos e se punham a rezar, alcançando graças e fazendo com que o movimento de peregrinos nunca mais parasse.

“Hoje realiza-se a novena com a aprovação eclesiástica neste santuário e em muitas outras igrejas e locais de devoção. Maria, Desatadora do Nós, escolhida por Deus para esmagar com seus pés o pecado, vem se manifestar como nunca hoje, não só para nos dar emprego, saúde, reconciliação na família e outras coisas, mas principalmente porque quer desatar os nós dos pecados que dominam nossas vidas, para que, livres deles, como filhos de Deus, possamos receber as promessas que nos estão reservadas desde a eternidade. Promessas de vitória, de paz, de bênçãos, de reconciliação”, acrescenta.

Outro aspecto importante mencionado pelo Prelado é que o Papa Francisco, devoto da Santa, levou também o título a Buenos Aires (Argentina), com cartões postais da imagem (conhecidos no Brasil por santinhos) onde há uma réplica da pintura na Igreja de San José del Talar, onde os peregrinos acorrem no dia 8 de cada mês para as novenas, promessas e devoções.

“Na sua visita ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, Dom José, o então bispo de Blumenau, lhe ofereceu uma imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, e ele ficou muito satisfeito e admirado de sua difusão no Brasil”, completa.

Por fim, Dom Scherer afirma que Maria Desatadora dos Nós é um dos tantos títulos com os quais Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, é honrada, pois em Lc 1, 45; 48, encontramos a profecia: “E todas as gerac?o?es me chamara?o Bem-Aventurada”. Para ele, a Virgem Maria como a mais sublime de todas as criaturas de Deus, e por sua excelsa posic?a?o, possui muiti?ssimos ti?tulos nos quais e? invocada, venerada e amada.

“Maria Santíssima viveu no nosso mundo. Muitas vezes foi discriminada, incompreendida, sofreu muito, mas sempre se manteve fiel a Deus, como a serva do Senhor (Lc 1,38) e, hoje, no céu junto de Deus, nos ajuda a desamarrar os tantos nós que nos incomodam para nos conceder uma vida calma e tranquila, na liberdade e na paz”, conclui. (FB)

 
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