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“Quem não ama não chegou a conhecer Deus”, diz o Bispo de Novo Hamburgo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 05/05/2015
 
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Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Terça-Feira, 05/05/2015, Gaudium Press) De acordo com Dom Zeno Hastenteufel, Bispo da Diocese gaúcha de Novo Hamburgo, é neste sexto domingo de páscoa que a liturgia nos mostra claramente que Deus não faz distinção entre as pessoas. Em seu artigo semanal, o Prelado afirma que Deus enviou o seu Filho Jesus Cristo para todos os povos e nações, mas os apóstolos levaram muito tempo para compreender que Jesus veio para salvar a todos os povos e que não há nenhuma distinção entre um ou outro povo.

Para o Bispo, o povo de Israel estava mal acostumado, pois em todo o Antigo Testamento os juízes e os profetas todos vinham falar em nome de Deus, para o povo escolhido ou para o povo eleito por Deus, entendendo-se os descendentes de Abraão, Isaac e Jacó. Por isso, Dom Zeno ressalta que quando veio Jesus muitos entenderam que ele veio apenas para o povo de Deus, mas desde cedo estava muito claro que Ele se manifestou a todos os povos.

Além disso, o Prelado destaca que no início do cristianismo, os apóstolos voltam a se fazer estas perguntas: Será que a mensagem de Jesus Cristo se destina mesmo para todos os povos? E, na hora de batizar os pagãos, deveriam ou não eles se tornar primeiro judeus para depois receber o batismo? Conforme ele, é importante lembrar que, nas palavras do Cristo Ressuscitado, fica definido: “Ide ao mundo inteiro, fazei discípulos meus todos os povos, batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19).

“Mas, na prática, como é que se deveria proceder? Para se tornarem seguidores de Jesus Cristo e receberem o batismo cristão, estes outros povos precisariam primeiro tornar-se cristãos, pela circuncisão ou cumprir algum prazo? – Estas eram as perguntas que os apóstolos se faziam, quando aconteceu a cena da primeira leitura deste domingo, quando Cornélio e seus companheiros receberam o Espírito Santo. Eram pagãos, romanos de origem; foram batizados e tornaram-se cristãos como os demais”, salienta.

Pedro então conclui: “Estou compreendendo que Deus não faz acepção de pessoas. Ele aceita quem teme e pratica a justiça, independente da nação a que pertença” (At 10,34-35). O Bispo ainda recorda que este tema ainda seria tratado no Concílio de Jerusalém, mas tudo estava se encaminhando favoravelmente para os pagãos.

Dom Zeno também destaca que a segunda leitura complementa o pensamento litúrgico deste domingo, com uma fantástica catequese sobre o amor. O resumo está na frase: “Quem não ama não chegou a conhecer Deus porque Deus é amor” (1Jo 4,8). E o Evangelho arremata dizendo: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando… e o que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros” (Jo 15,14).

Para finalizar, o Bispo lembra que neste domingo estamos celebrando o Dia das Mães. “É o momento oportuno para uma reflexão sobre esta extraordinária vocação da maternidade. A mãe, que gera a vida e lhe dá condições de crescer pela sua íntima união com o feto em gestação, ela sabe quanto dói qualquer separação violenta e agressiva”, avalia. (FB)

 
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