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“Deus é pai, mas tem um coração de mãe”, diz o Bispo de Erechim
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 07/05/2015
 
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Erechim – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 07/05/2015, Gaudium Press) Dom José Gislon, Bispo Diocesano de Erexim, no Rio Grande do Sul, escreve em seu artigo semanal que a vida é um dom de Deus. Para ele, a vida nos oferece sempre novas oportunidades para nos encontrarmos, mas, neste final de semana, afirma que muitos gostariam de encontrar e dar um abraço e um beijo carinhoso naquela pessoa que nos trouxe à vida, e marcou profundamente a nossa vida pessoal, nossa querida mãe.

O Prelado explica que a mulher, que desde o início da criação sempre foi valorizada por Deus, nem sempre foi respeitada na sua dignidade pelas culturas e instituições na história da humanidade. Segundo ele, o próprio Deus percebeu que a sua obra não estava completa, até não criar a mulher, pois é ela quem tem a força de expressar o rosto materno de Deus, na maternidade, na ternura, na caridade, mas também no vigor.

“Repetimos muitas vezes que Deus é Pai, mas quando queremos evocar a sua ternura, geralmente dizemos que Deus é pai, mas tem um coração de mãe, isto é, tem sensibilidade em relação às nossas alegrias, angústias e sofrimentos. Diante dele nós podemos abrir o coração, assim como fazíamos com a mãe, quando éramos crianças. Era ela que geralmente procurávamos para expressar sentimentos, e buscar, num abraço, o consolo e o remédio que enxugava as lágrimas e curava as nossas feridas”, ressalta.

Ainda de acordo com o Bispo, o tempo passou, mas os braços da mãe, mesmo não tendo o vigor de outrora, continuam nos acolhendo num abraço com amor. Para ele, um amor que traz consigo a sabedoria que só o tempo pode dar, que sabe curar as feridas do amor ferido, sem deixar perder a esperança de continuar acreditando na vida e no amanhã.

“A você, querida mãe, que muitas vezes chora escondida a dor do abandono daqueles que você amamentou e carregou nos braços; a você, querida mãe, que consumiu num trabalho árduo o vigor da sua juventude para poder oferecer melhores condições de vida para seus filhos; a você, querida mãe, que vive uma maternidade de amor constante, nas obras de caridade; a você, querida mãe, que vive a maternidade como um dom divino para os seus e para a humanidade, Deus, fonte do amor e da vida, a abençoe hoje e sempre”, conclui Dom José. (FB)

 
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