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Arcebispo argentino recorda missão do sacerdote e sua incompatibilidade com a atividade política
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 07/05/2015
 
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Salta – Argentina (Quinta-feira, 07-05-2015, Gaudium Press) Dom Mario Cargnello, Arcebispo de Salta, Argentina, publicou no dia 04 de maio uma declaração intitulada “O sacerdote católico e a política”, na qual recorda a incompatibilidade do ministério sacerdotal e a candidatura a cargos públicos. O documento esclarece aos fiéis os motivos da sanção imposta a um sacerdote local que deu início a uma campanha eleitoral contra as ordens do prelado.

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“Reduzir nossa missão a tarefas que são próprias do mundo civil não é uma conquista mas uma gravíssima perda para a fecundidade evangélica da Igreja inteira”, afirmou Dom Cargnello. O Arcebispo recordou que a Igreja não tem uma valorização negativa da atividade política, mas a reserva ao testemunho dos leigos, enquanto que “aos sacerdotes nos corresponde acompanhá-los na formação permanente de um desafio consciente”.

O prelado afirmou que muitos leigos, homens e mulheres, se encontram adequadamente formados para levar as tarefas a favor do bem comum a partir da política e que os sacerdotes por disposição universal da Igreja devem distanciar-se dessas funções. “O sacerdote estará por cima de toda parcialidade política, pois é servidor da Igreja”, determina o Diretório para o Ministério e Vida dos Presbíteros, citado por Dom Cargnello. “(O presbítero) Não pode fazer parte ativa em partidos políticos ou na condução de associações sindicais”.

Sobre o caso do sacerdote Jorge Crespo, que comoveu a comunidade católica local, o Arcebispo explicou que sua candidatura a deputado é uma decisão unilateral do mesmo. “Lhe pedi que renunciasse à mesma e regressasse ao seu ministério que havia abandonado sem ter informado previamente. Não houve uma resposta positiva”, relatou o prelado. “Segui o procedimento assinalado pela Igreja e tive que tomar a dolorosa decisão de suspendê-lo no exercício de seu ministério”.

O Arcebispo pediu às autoridades eleitorais que a campanha não podia fazer uso de nomes ou distintivos sacerdotais para preservar aos cidadãos de uma possível confusão sobre o estado do presbítero. (GPE/EPC)

 
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