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Pela quarta vez na história uma Missa do rito Hispano-moçárabe é celebrada no Vaticano
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 20/05/2015
 
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Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 20-05-2015, Gaudium Press) – Uma Missa do rito hispano-moçárabe foi celebrada na Basílica de São Pedro. É a quarta vez na história que uma Missa neste rito católico é celebrada na Basílica Vaticana.

Durante os dez primeiros séculos da história do cristianismo na Espanha, o rito usado na liturgia chamava-se “hispano”.

Quando o Papa São Gregório VII decidiu estender o rito romano para toda a Cristandade, o rito hispano permaneceu no território espanhol, nas zonas de dominação muçulmana. Nestes territórios ocupados começou ele a ser chamado de “moçárabe”, o mesmo nome que se dava aos cristãos espanhóis submetidos à dominação do islã.

Para o Padre Salvador Aguilera, especialista em liturgias orientais e hispano-moçárabe, “Os cristãos de então diziam: ‘o que os árabes não conseguiram, o Papa quer tirar, nossa liturgia, nossa história’. O Papa, por exceção, permitiu que em Toledo pudesse continuar sendo celebrado o rito hispano-moçárabe. E isso segue acontecendo até os dias de hoje”.

Este rito foi conservado especialmente no centro da península espanhola, na cidade de Toledo. O arcebispo da diocese toledana, Dom Bráulio Rodriguez, foi quem presidiu, no dia 16 deste mês, essa Liturgia Eucarística, no Vaticano.

Ao explicar a Missa do rito hispano moçárabe, o Padre Aguilera disse que “Chama a atenção que o Credo da missa seja recitado todos os dias do ano com o chamado acréscimo “Homousios”.

Naquela ocasião, explica ele, vivia-se dentro do contexto do arianismo e, portanto, procurava-se afirmar que Cristo é da mesma natureza ou substância do Pai.

Também é curioso, prossegue o Pdre Aguilera, que no Pai Nosso a cada frase rezada vai se respondendo, sempre, “amém”.

Outra curiosidade cheia de simbolismo está na ‘fração do pão’. Ele é partido em nove pedaços colocados sobre a patena, em forma de cruz, evocando os mistérios da vida de Cristo durante o ano litúrgico”, disse o Padre.

Na ocasião, o Arcebispo de Toledo estava acompanhado de 200 peregrinos de sua diocese e com ele concelebraram vários cardeais, arcebispos, bispos e sacerdotes.

Entre os concelebrantes na Basílica de São Pedro estavam os cardeais Santos Abril e Gianfranco Ravasi, o arcebispo Dom Luis Ladaria e o prelado do Opus Dei, Dom Javier Echevarría. (JSG)

Da Redação Gaudium Press, com informações RomeReports

 

 
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