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Santo Padre: “a família franciscana é chamada a expressar esta fraternidade concreta”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 26/05/2015
 
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Cidade do Vaticano (Terça-feira, 26-05-2015, Gaudium Press) No Vaticano, cerca de 200 frades menores estiveram foram recebidos pelo Papa Francisco, em vista do Capítulo geral da ordem, que acaba de reeleger o Frei Michael Perry como Ministro geral.

Na ocasião, Francisco fez um discurso abordando os dois elementos essenciais da identidade franciscana, que são a minoridade e a fraternidade.

O primeiro atenta a ser e sentir-se pequenos diante de Deus, entregando-se totalmente à sua infinita misericórdia, uma vez que “quem não se reconhece como ‘menor’, como pecador, não compreende a misericórdia. Quanto mais cientes somos de ser pecadores, mais estaremos próximos da salvação”.

Segundo o Papa, “minoridade significa também sair de nós mesmos, de nossos esquemas e visões pessoais; significa ir além das estruturas, dos hábitos e de nossas seguranças e testemunha a proximidade concreta aos pobres, carentes e marginalizados, em atitude de compartilha e serviço”.

Já a fraternidade está em torno de uma dimensão que pertence ao testemunho evangélico. “A família franciscana é chamada a expressar esta fraternidade concreta, recuperando a confiança recíproca nos relacionamentos interpessoais, para que o mundo veja e creia”, apontou ainda.

Sendo assim, prosseguiu o Santo Padre, “é importante resgatar a consciência de que são portadores de misericórdia, reconciliação e paz. Se realizarem esta vocação – que corresponde ao seu carisma – serão uma congregação ‘em saída'”.

No momento em que fez a leitura do Capítulo III da Regra Bulada de São Francisco, o Papa disse ser “importante viver uma existência cristã e religiosa sem se perder em disputas e mexericos, cultivando um diálogo sereno com todos em mansidão e humildade, anunciando a paz e vivendo sobriamente, contentes do que nos é oferecido”.

Em seguida, alertou: “se, ao contrário, se apegarem aos bens e riquezas do mundo, depositando nelas a sua segurança, será o próprio Senhor a desnudá-los.”

O Pontífice lembrou ainda aos franciscanos que Espírito Santo é o animador de nossas relações e de nossa missão na Igreja e no mundo, pois quando os consagrados se deixam iluminar e guiar pelo Espírito, é mais fácil enfrentar os diversos desafios, entre eles, o envelhecimento e a escassez de vocações.

Antes de se despedir, para desta forma, concluir o encontro, o Papa encorajou os frades e confiou toda a Ordem à proteção da Virgem Maria. (LMI)

 
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