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“Precisamos ser alimentados pelo pão da palavra e da eucaristia”, diz o Bispo de Erechim
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 12/06/2015
 
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Erechim – Rio Grande do Sul (Sexta-Feira, 12/06/2015, Gaudium Press) Dom José Gislon, Bispo da Diocese de Erechim, no Estado do Rio Grande do Sul, escreveu em seu artigo semanal sobre a vida ser um dom de amor. Ele afirmou que neste mês de junho recordamos grandes personagens da nossa religiosidade popular, Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo, esses dois últimos tiveram a graça de conhecer e conviver com o Senhor Jesus.

Segundo o Prelado, foram homens simples, de coração aberto à ação do Espírito, que acolheram o chamado de Deus para serem anunciadores da Boa Nova, para testemunharem com a vida um amor que falava por palavras e gestos da presença do divino, isto é, do Reino de Deus acontecendo na vida do povo, em meio às dores, às alegrias e às esperanças vividas no cotidiano da vida familiar e comunitária.

“Tomo a liberdade de destacar hoje a figura de Santo Antônio de Pádua. Nascido em Lisboa, em 1195, de família bem estabelecida, recebeu no batismo o nome de Fernando Martins. Mas Deus tinha um projeto maior para aquele jovem, que, num primeiro momento, passa a fazer parte dos Cônegos Regulares Agostinianos”, explica o Bispo.

Conforme Dom José, Santo Antônio de Pádua aperfeiçoa seus estudos no mosteiro de Coimbra e é ordenado sacerdote. Porém, impressionado com o testemunho de fé dos cinco primeiros freis franciscanos mártires no Marrocos, decide tornar-se franciscano em 1220. Ainda de acordo com o Bispo, entrando na Ordem fundada por São Francisco de Assis, ele assume o nome de frei Antônio e recebe o humilde hábito marrom que distinguia os frades franciscanos.

Além disso, o Prelado recorda que, em 1221, Santo Antônio encontra São Francisco, em Assis, e este, vendo que Antônio era um homem culto e intelectualmente bem preparado, convidou-o a ensinar aos freis a sagrada teologia, mas Santo Antônio foi muito mais do que um professor que conhecia muito bem a Sagrada Escritura, foi mestre de doutrina espiritual e de teologia, mas também um grande pregador.

Por fim, Dom José salienta que como pregador o santo percorreu muitas cidades e, fazendo uso das Sagradas Escrituras, pedia a conversão das pessoas e defendia com imenso zelo a família ameaçada pela decadência moral e pelo abandono dos valores cristãos, onde os que mais sofriam eram as crianças, os pobres e os enfermos. Ele também apresentava a conversão e a caridade como parte de uma vida cristã marcada pelos valores do Evangelho, lembrando que diante de Deus todos nós somos peregrinos e necessitados.

“No caminho para a casa do Pai, precisamos ser alimentados pelo pão da palavra e da eucaristia, saciados pelo pão material e reconciliados pela sua divina misericórdia para vivermos em comunhão e no amor como irmãos”, conclui o Bispo. (FB)

 
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