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“Pedro e Paulo “Redimidos pela misericórdia de Cristo”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 25/06/2015
 
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Erechim – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 25/06/2015, Gaudium Press) “Redimidos pela misericórdia de Cristo” é o tema do mais recente artigo de Dom José Gislon, Bispo da Diocese de Erechim, no Rio Grande do Sul. Em sua reflexão, ele afirma que neste final de semana a Igreja celebra com solenidade o testemunho de fé dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Para o Bispo, eram homens de formação e de realidades tão distintas, mas por causa do testemunho da fé em Cristo Jesus, ambos tiveram um destino comum, o martírio.

Segundo o Prelado, Pedro, o humilde pescador da Galileia, que aceitou o convite do “vem e segue-me” feito por Jesus, também precisou aprender que para ser discípulo não bastava caminhar com Jesus, mas devia estar com Jesus, confiar n’Ele e testemunhá-lo com a vida. Dom Gislon recorda que Pedro, que era tão seguro da sua fidelidade ao Mestre (cf. Mc 14,27-31), quando precisou dar testemunho de discípulo negou: “Não conheço esse homem de quem vocês estão falando” (cf. Mc 14,71).

Pedro havia dito a Jesus: “Ainda que eu tenha de morrer contigo, não te negarei” (cf. Mc 14,31). Ainda de acordo com o Bispo, Pedro chorou ao perceber que, temendo pela sua vida, preferiu negar que conhecia Jesus e que era um dos seus discípulos. “O seu choro é sinal da dor que dilacerava o seu coração por não ter tido a força de testemunhar a sua fidelidade ao Mestre. A ferida aberta no coração de Pedro pela falta de coragem em testemunhar o Senhor foi curada pelo amor e pela misericórdia de Cristo Jesus, que na cruz com o seu sangue redimiu a humanidade”, salienta.

O Prelado afirma que Paulo, por sua vez, que era fariseu e perseguidor dos cristãos, símbolo do homem novo, renascido e redimido pela graça e pela misericórdia de Deus, tornou-se o apóstolo das nações. Ele explica que antes da conversão, Paulo percorria as cidades para perseguir e aprisionar os cristãos; como homem novo e discípulo do Senhor, coloca toda a sua erudição e sabedoria a serviço do Reino.

“Como apóstolo, percorreu as cidades anunciando de forma incansável o Evangelho de Cristo. Como prisioneiro, chegou a Roma e da prisão escreve a Timóteo: ‘Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento da minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé (cf. 2Tm 4,6-7)’. Entregou sua vida pela causa do Evangelho para viver a eternidade na casa do Pai”, avalia.

Por fim, Dom Gislon destaca que o caminho percorrido pelos apóstolos Pedro e Paulo foi de discípulos que deixaram a fé moldar suas vidas e guiar os seus passos até o martírio e a comunhão definitiva com o Mestre Jesus. (FB)

 
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