Quito – Equador (Terça-feira, 07-07-2015, Gaudium Press) Uma obra mestra da arquitetura sacra faz parte do cronograma do Papa Francisco durante sua viagem apostólica ao Equador: a Igreja da Companhia, ligada diretamente à história da Companhia de Jesus – a congregação a qual ingressou Jorge Mario Bergoglio, em 1957. A igreja é considerada um “ícone do barroco”, sendo uma das joias da arte sacra de uma cidade reconhecida pela notável beleza de seus templos.

A bela construção, a qual o Pontífice havia programado uma vista para realizar uma oração, registrou em 2014 mais de 150 mil visitantes, atraídos pela arquitetura dos altares e das talhas em madeira cobertas com folhas de ouro.

O templo, que hoje brilha com a luz de um moderno sistema de iluminação, apresenta uma rica decoração e uma harmônica simetria inspirada nos tempos de Gesu e de Sant’ Ignazio en Roma. E apesar de suas intrigantes figuras, o arquiteto Diego Santander, responsável pela fundação encarregada do mantimento da histórica igreja, afirmou em entrevista concedida para a Catholic News Service que a totalidade do ouro empregado à construção pesaria algo em torno de 100 livras. Vários são os detalhes arquitetônicos, como a entrada principal e a cúpula, que revela a mescla da influência europeia e a arquitetura do novo mundo.

No altar principal se encontram conservadas as relíquias de Santa Mariana de Jesús, a Santa secular de Quito destacada por uma vida de intensa piedade e pureza, exemplo de espiritualidade para os padres jesuítas da época.

A Virgem Santíssima recebeu o reconhecimento civil como “Heroína da Pátria” por parte do Congresso do Equador, em 1946, oferecendo sua vida em prol da preservação da capital equatoriana de uma série de terremotos e de uma grave epidemia que assolava a cidade. (GPE/LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Catholic News Service