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“O caminho do céu é o amor solidário que não tem fronteiras”, diz Arcebispo de Maringá
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 14/07/2015
 
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Maringá – Paraná (Terça-Feira, 14/07/2015, Gaudium Press) “Alimente a esperança” é o título do mais recente artigo de Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá, no Estado do Paraná. No texto, ele afirma que, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude no Brasil, o Papa Francisco, em sua primeira homilia disse: “Devemos seguir três simples posturas: conservar a esperança, deixar se surpreender por Deus e viver na alegria”.

Segundo o Prelado, é nesta perspectiva que a Arquidiocese de Maringá está em plena campanha de alimentos para os irmãos que vivem na periferia da capital Porto Príncipe, no Haiti. O Arcebispo recorda que, depois de cinco anos do terrível terremoto, a cidade ainda está completamente no chão, pois nada ou muito pouco foi feito, e não se fala em pobreza e sim em miséria. Ele ressalta que é ali que o maringaense Frei Afonso, com mais dois confrades, foram destinados a alimentar a esperança.

“Com o carisma franciscano, de humildade e pobreza, foram ao Haiti para amar cada criança, cada jovem, cada mulher e homem, famintos do pão e da Palavra. Como anunciar a Palavra de Deus a um povo de estomago vazio? Como falar de fé e de amor ao próximo se falta o essencial da vida humana que é o feijão e o arroz? Não existe amor maior do que dar a vida, e a vida é dignidade, é saúde, é corpo humano saciado”, afirma o Prelado.

Ainda de acordo com Dom Battisti, no trabalho do dia a dia dos freis Franciscanos da Providência de Deus, está a distribuição de oito mil pães e um copo de suco, ou leite, que para muitos é a única refeição do dia. “É comum, nos dizia frei Afonso, ver crianças comer a metade do pãozinho para levar um pedaço para alguém que ficou em casa”, lembra o Arcebispo.

Para ele, são infinitas as histórias que vivem a cada dia naquela triste realidade. Conforme o Prelado, coisas inimagináveis são relatadas pelos missionários, como comer bolacha feita de barro, secada ao sol. Eles contam que em uma simples casa, as famílias encontram acolhida, além de pedaço de pão e atendimento dentário.

“Nestes últimos tempos ajudados por alguns voluntários da saúde, criaram também um pequeno ambulatório para auxiliar as mães gestantes no parto, para não ver dar a luz na rua, entre os escombros da destruição. Foi no conhecimento desta situação que nasceu a ideia de uma campanha de alimentos por parte da Arquidiocese de Maringá.”

Por fim, Dom Battisti destaca que, com o apoio de todas as paróquias, entidades, meios de comunicação, foi lançado nos dias 27 e 28 de junho a coleta de alimentos que vai até o próximo domingo, dia 19 de julho. Ele enfatiza que são cinco tipos de alimentos para ser enviados: feijão, arroz, fubá, farinha de trigo e leite em pó.

“Temos a certeza de que não vamos solucionar o problema, porém vamos saciar a fome de alguns, que irão abrir as portas do céu quando lá chegarmos” avalia o Arcebispo, que ainda conclui ressalta que o caminho do céu é o amor solidário que não tem fronteiras. (FB)

 
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