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“A Igreja convida todos a viver o Evangelho da Paz”, diz o Bispo de Uruguaiana
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 27/07/2015
 
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Uruguaiana – Rio Grande do Sul (Segunda-Feira, 27/07/2015, Gaudium Press) Dom Aloísio A. Dilli, Bispo da Diocese de Uruguaiana, no Estado do Rio Grande do Sul, escreveu um artigo sobre o Ano da Paz, uma bela e importante iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ante as muitas formas de violência que nos ameaçam diariamente em nosso país.

Segundo o Prelado, o lema “Somos da Paz” revela determinação, no sentido de participação, de envolvimento como quem acredita na paz e se considera artesão da mesma, ou seja, da cultura da Paz e do Amor. Ele ainda recorda que a fraternidade (ser irmão – irmã) é desejo fundamental da pessoa humana; pois ela é ser relacional, que busca comunhão.

O Bispo ainda aponta algumas práticas causadoras de violência, as quais frustram a positiva busca de realização da pessoa humana: homicídios, corrupção, desvios de verbas públicas, impunidade, as quais trazem consequências trágicas para a sociedade, como fome, desemprego, doenças, analfabetismo, recessão da economia, etc..

“Superá-las é tarefa de todos, sobretudo, dos responsáveis pelo exercício do bem comum. Também cada cristão, dentro de suas possibilidades, é chamado a dar sua contribuição para erradicar todas as relações que ofendem a dignidade humana. Damo-nos conta que a Paz não é resultado de situações de simples conformismo ou atitudes de passividade, mas ela é fruto da verdade, da justiça, da liberdade e do amor”, avalia.

Dom Dilli quer apresentar a Paz a partir da Sagrada Escritura, ou seja, o Evangelho da Paz (Ef 2, 17). Conforme ele, o termo bíblico shalom, usado para traduzir a palavra Paz, tem rico significado, seja como saudação ou como despedida, exprimindo o desejo de bem completo e perfeito e abrangendo o bem estar, a abundância, a saúde, a prosperidade, a harmonia com Deus, com os outros e o mundo criado.

“Quem a conhece deve também promovê-la (n. 14). Ela é dom, pois se identifica com o próprio Jesus Cristo, considerado como nossa Paz (Ef 2, 14). Por isso a dura realidade da violência, da injustiça, dos sofrimentos, causados por relações sociais e econômicas desviadas do bem comum, apelam à consciência e à responsabilidade de todos (nn. 15 e 16)”, completa.

Além disso, o Bispo também afirma que a Igreja, desejando ser fiel à Palavra de Deus, propõe corajosamente a Paz como ideal da vida humana, sobretudo através do magistério dos últimos Papas. Pio XII afirmava “Com a paz nada se perde. Tudo, com a guerra, pode ser perdido”. Já Paulo VI insistia na completa exclusão da violência na sociedade que valoriza a dignidade humana e João Paulo II recordava “Não há paz sem justiça, nem justiça sem perdão” (n. 18).

Para concluir, o Prelado salienta que são igualmente notáveis as diversas mensagens no Dia Mundial da Paz (01 de janeiro), quando os Pontífices, desde Paulo VI (1968), sempre se dirigem aos cristãos e às pessoas de boa vontade, com reflexões e apelos de Paz, promovendo novo modo de pensar o ser humano, os seus deveres e o seu próprio destino (n. 19).

“O Papa Francisco entra também nesta fila de anunciadores da cultura da Paz e do Amor, ao proclamar como essencial a fraternidade para construir uma sociedade justa e de paz firme e duradoura (n. 21). Assim, confiando na Palavra de Deus, a Igreja convida todos a viver o Evangelho da Paz (Ef 2, 17). (n. 22).” (FB)

 
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