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Convertido ao catolicismo graças a beleza: um testemunho real nos Estados Unidos
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 30/07/2015
 
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Greenvile – Estados Unidos (Quinta-feira, 30-07-2015, Gaudium Press) O sacerdote norte americano Dwight Longenecker, o mesmo celebre convertido proveniente do anglicanismo, compartilhou em seu blog pessoal o testemunho real da conversão escrito por um secular que afirmou ter sido convertido pela beleza que descobriu na Fé católica. Suas palavras motivam uma reflexão sobre as riquezas que os cristãos podem não valorizar o suficiente e um chamado a não hesitar em usar a evangelização, a qual o Pontifício Conselho para a Cultura chama de “Via Pulchritudinis”, o Caminho da Beleza.

280-344-0-0.jpgA chegada de Tom – nome usado para proteger a identidade do autor do testemunho – a cidade de Greenvile, nos Estados Unidos, veio em meio a uma forte crise em sua vida. Tendo perdido a prática da Fé cristã pentecostal de sua infância, além de um fracasso matrimonial, sentia uma inquietude espiritual profunda. “Estava buscando algo mais, alguma forma de encontrar a Cristo de novo”, confessou em uma carta ao sacerdote.

O encontro com a beleza

“Todo tempo que vivi em Greenville estive em um quarto trancado, em um sótão de um complexo de apartamentos”, recordou. “Era melhor que nada, porém vivi solitário”. Esse era o ambiente e a situação de vida que o caracterizava até que algo aconteceu de transformador. “Entrou a beleza. O tipo de beleza que o Padre Barron (agora bispo auxiliar de Los Angeles) se referia quando falava de evangelizar através da beleza”.

Em contraste com sua residência e as características de seu trabalho em tecnologia em um cubículo “magro e inexpressivo”. Segundo descreveu Tom, a experiência de conhecer a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário foi uma revelação que seu espírito necessitava. “O catolicismo não começa sendo massivamente ‘amigável” desde o começo. Você deve de verdade querer ser católico para ser correto”, lembrou. “Porém, há uma grande quantidade de beleza no catolicismo assim como encontramos em Nossa Senhora do Rosário”.

view (5).jpg“Uma ou duas vezes por semana poderia deixar a esterilidade do meu trabalho e meu pequeno quarto para ir à missa em um lugar bonito, com gente bonita e bela música”. O anfitrião da comunidade católica foi uma grande motivação para o convertido, que fez sua preparação através do Rito de Iniciação Cristã para Adultos.

A experiência não foi apenas na igreja paroquial. “A beleza foi trazida para a minha vida privada”, lembrou o homem. “Depois de um tempo o meu quarto era mais bonito. A cruz na minha mesa. E um rosário que pedi (ao Padre Longenecker) para que me abençoasse. Um missal diário para ler. Uma vela e um grupo de cartões de oração”, enumerou o convertido.

“Levei anos para se acostumar com a pobreza e a dor interior. Mas a beleza do catolicismo me absorveu e começou a curar essas feridas. Eu sabia que estava me conectando com Deus e seu povo de uma maneira profunda e significativa”.

Quantas pessoas se perdem pela falta de beleza?

O relado da conversão de Tom acaba com uma reflexão mais complexa. Após o tempo distante em Greenville, ele se mudou para outra cidade onde não podia encontrar o mesmo grau de compromisso com a beleza em sua paróquia. “Havia muita pouca música. Apenas um pouco de piano para a procissão. Não havia incenso, não havia entonação, apenas um par de velas, ninguém se curvava para o Tabernáculo”, descreveu, lamentando que algumas partes da liturgia eram apenas reconhecíveis e a comunidade parecia fria e indiferente. Sabia muito vem que esta experiência não revelava a autêntica vida da Igreja, porém não podia evitar de pensar que se ele tinha encontrado isso em suas pesquisas iniciais, não teria sido capaz de avaliar a Fé católica.

view (6).jpg“Quantas pessoas se perdem a cada dia porque alguma beleza não brilha no lugar que deveria?”, perguntou o paroquiano depois de sua experiência. “Estou bem ciente de que posso encontrar um lugar melhor. Mas já não é apenas sobre o que ‘eu’ necessito ou desejo. Estou chateado porque eu realmente acredito que há almas que estão perdidas se a Igreja não se preocupa em ser Igreja. Se alguém me perguntasse: ‘Tom, você realmente acha que as pessoas estão indo para o inferno se nosso templo não é belo e as pessoas não são amigáveis?’ – Sim, eu creio nisso de verdade”.

O Padre Longenecker concluiu a transcrição deste relato real explicando que este é o motivo pelo qual em sua paróquia se trabalha arduamente para realizar o projeto de um novo templo, maior e mais belo que o anterior. “A beleza importa e as personas são convertidas pela beleza”, afirmou. (GPE/LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Padre Dwight Longenecker

 
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