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Coroinhas malteses no Vaticano: uma fidelidade que caminha para um século
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 31/07/2015
 
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Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 31-07-2015, Gaudium Press) Há já alguns séculos, jovens da Suíça são encarregados formarem o Corpo de Guardas do Vaticano. Eles servem a Igreja estando a serviço do Papa no menor e mais prestimoso exército do mundo.

view (4).jpgCom mais de cinquenta anos, caminhando para seu primeiro século, uma outra corporação nasceu, cresceu e sobrevive em um ambiente onde as instituições já seculares são abundantes: os Coroinhas Malteses.

Corria o ano de 1965, quando ainda não havia sido encerrado o Concílio Vaticano II, e Malta, um pequeno País insular dentro do Mediterrâneo, enviava o primeiro grupo de acólitos para servir nos ofícios religiosos.

Desde de então, já se passaram mais de cinquenta anos quando esses primeiros coroinhas malteses chegaram a Roma para prestar serviço de verão na Basílica de São Pedro.

O trabalho importante que exerciam era tão intenso que os jovens chegavam a participar de até oito missas por dia.
O tempo passou e eles não são mais coroinhas. São jornalistas, médicos, advogados, sacerdotes, operários, professores.

Contudo, todos se recordam dos dias de verão passados em meio a correrias entre uma celebração e outra na Basílica e os passeios pela Cidade Eterna nas horas de descanso do serviço como Ministrantes.

Nesses dias, 36 novos coroinhas malteses chegaram ao Vaticano para dar início a seu serviço específico no período de verão europeu deste ano. E eles se encontraram em Roma com aquele primeiro grupo de ministrantes de 50 anos atrás para uma confraternização.
Na verdade, as atividades dos jovens malteses tiveram início na manhã de quinta-feira, 30 de julho, com uma Santa Missa presidida pelo Cardeal Arcipreste Angelo Comastri, na Capela do Coro da Basílica vaticana.

A homilia do purpurado foi a propósito do Capítulo 8 dos Atos dos Apóstolos, que narra a ida de são Paulo a Malta. E ali é narrado como os habitantes da ilha acolheram o apóstolo com “rara humanidade”.

O povo maltês sempre esteve aberto em acolher o Evangelho, que durante dois séculos deu os seus frutos, observou o Cardeal, que lembrou em particular os frutos surgidos no campo vocacional, com tantos jovens que escolheram o sacerdócio ou a vida consagrada.

Outras pessoas que, no Vaticano, viveram lado a lado com estiveram com os recém-chegados coroinhas malteses e deram seu testemunho.
Um deles foi o Delegado da Fábrica de São Pedro, Dom Vittorio Lanzani que destacou a fidelidades dos jovens malteses ao longo destes cinquenta anos no, muitas vezes, difícil serviço desempenhado na Basílica de São Pedro.

O ex-Reitor do pre-Seminário São Pio X, Enrico Radice, fez eco às palavras de Dom Lanzani, recordando como o Cardeal Wojtyla, cada vez que passava na Basílica, fazia questão de saudar os coroinhas. E depois que se tornou Papa conversava com eles em várias ocasiões.

Dom Francis Bonnici, que introduziu os trabalhos de abertura desta estada dos jovens de Malta, procurou destacar a boa vontade e o esforço dos jovens que ainda antes de chegarem a Roma, seguem cursos preparatórios nas paróquias maltesas de proveniência.

Já o novo Reitor do pré-Seminário, Dom Bruno Moneta, explicou como o ideal do Padre Giovanni Folci se manifesta no pré-Seminário, onde os jovens do ensino médio e do segundo grau refletem sobre seu futuro à luz da Palavra de Deus. (JSG)

Da Redação Gaudium Press, com informações do L’Osservatore Romano

 
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