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Cardeal Prefeito da Congregação para o Clero: A renovação na Igreja passa pelo ministério sacerdotal
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 05/08/2015
 
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Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 05/08/2015, Gaudium Press) – A Igreja celebra neste 4 de agosto a memória de São João Maria Vianney, padroeiro de todos os párocos do mundo.

O Cura d’Ars foi um pastor segundo o coração de Deus: a 150 anos de sua morte, ele é uma figura de grande atualidade para os sacerdotes.San_Giovanni_Maria_Vianney_D (1).jpg

Por ocasião desta memória, o Cardeal Prefeito da Congregação para o Clero, Dom Beniamino Stella teceu alguns comentários em entrevista para a Rádio Vaticano.

Aqui trazemos alguns desses comentários:

“A meu ver o Cura d’Ars é uma figura que já entrou na vida da Igreja e sobretudo deveria incidir com a sua própria história, com os eu ensinamento na vida dos religiosos de hoje. Em que sentido?

Foi um pastor extremamente próximo ao rebanho, no sentido que compartilhou a história dele e também compartilhou a pobreza deles. Foi um grande exemplo para este rebanho, sobretudo com a sua simplicidade de vida. E simplicidade e pobreza são duas virtudes que têm uma grande atualidade, também para o mundo de hoje”, disse o cardeal Prefeito.

Tendo sido São João Maria Vianney um pároco dedicado ao confessionário, não seria possível a Dom Beniamino Stella deixar de falar desse fato que define a figura do Cura d’Ars:

“Eu diria que uma das mensagens substanciais, importantes do Papa Francisco, é a mensagem sobre a misericórdia. Exortou os padres a tornarem-se, a serem confessores com o coração aberto à acolhida dos pecadores. Justamente o Cura d’Ars nos ensinou esta arte de receber os pecadores com o coração aberto.

(…) Todo pecador tem necessidade de ser purificado e de encontrar a misericórdia do Senhor”.

Confessionário, confissão, arrependimento, perdão… termos que induzem a falar de misericórdia, do ano da misericórdia. E o Cardeal Prefeito, lembrando o Santo Cura d’Ars, falou da misericórdia e de seus frutos relacionando-a com um ano tão especial, particularmente aos sacerdotes em seu ministério:

“Os sacerdotes hoje trabalham tanto. Assim, gostaria que este Ano da Misericórdia desse um trabalho a mais aos sacerdotes, mas não um trabalho burocrático, não um trabalho administrativo, mas um trabalho realmente sacerdotal, um trabalho justamente no sentido profundo de receber os frutos deste encontro com Deus na vida litúrgica, no Sacramento da Reconciliação, e também uma necessidade para aprofundar a fé.

Tenho confiança de que o Ano jubilar dará trabalho aos sacerdotes, porém um verdadeiro trabalho sacerdotal, que os canse mais, no sentido de um cansaço salutar. Cansaço, compromisso, sacrifício no sentido de que Deus quer e que o Papa deseja”.

Dom Beniamino Stella falou de oportunas recordações que tem a propósito do que Francisco tem mais no coração em relação aos sacerdotes:

“Eu recordo um encontro com o Papa aqui na Congregação, no mês de maio, quando o Papa disse: “Se fala tanto da reforma da Cúria Romana – o Papa estava visitando os dicastérios da Cúria Romana – mas a reforma da Cúria está ligada a uma reforma da Igreja, a uma renovada redescoberta do Evangelho. E a esta renovação da Igreja, chega-se somente por meio do ministério dos sacerdotes”.

“Assim, voltamos à questão de sempre: o peso dos sacerdotes na vida eclesial. O Papa deseja muito a autenticidade da vida. (…) vida de oração, disciplina pessoal, dedicação apostólica, amor pelo rebanho, estar com o rebanho…pastores do rebanho, fieis, humildes, simples. As pessoas escutam aquilo que dizemos, olha como agimos, as nossas ações, mas sobretudo considera aquilo que somos! “, destacou Cardeal Prefeito ao encerrar sua entrevista. (JSG)

Da Redação Gaudium Press, com informações Rádio Vaticano

 
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