Redação (Segunda-feira, 10-08-2015, Gaudium Press) O Príncipe Gharios de Ghassan, que dirige a Casa Real de Ghassan e é herdeiro de uma dinastia cristã árabe, propôs como alternativa à grave situação da liberdade religiosa no Oriente Médio a criação de um organismo que represente aos cristãos da região diante das instâncias internacionais. A tarefa foi qualificada como urgente pelo dignatário, em tempo, talvez em 20 anos não tenha mais cristãos no Oriente Médio”.

A proposta concreta do Príncipe Gharios é “a criação de um Conselho baseado em padrões da ONU e com representação na ONU”, o qual agruparia a todas as comunidades cristãs do Oriente Médio, “o qual cuidaria dos interesses dos cristãos na região, especialmente a provisão de assistência imediata aos cristãos refugiados e pedindo ser uma organização observadora diante da ONU”. A ideia é que os chamados não se realizem de maneira isolada, mas que uma organização possa reuni-los.

O dignatário declarou que busca uma oportunidade apropriada para apresentar o projeto ao Papa Francisco, com quem sustentou encontros breves. A ideia foi comentada pessoalmente com o Cardeal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, e o Cardeal Leonardo Sandri, Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, que segundo o Príncipe se manifestaram interessados na proposta.

O Príncipe Gharios, nascido no Brasil, país que conta com mais de 15 milhões de imigrantes ou descendentes de árabes, planeja uma próxima visita ao Reino Hashemita da Jordânia. (GPE/EPC)