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Reitor Maior dos Salesianos fala dos “Cinco frutos do Bicentenário” de São João Bosco
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 17/08/2015
 
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Redação (Segunda-feira, 17-08-2015, Gaudium Press) No último domingo, 16, a Família Salesiana comemorou os 200 anos do nascimento de São João Bosco e encerrou o Ano do Bicentenário dedicado ao seu santo padroeiro e fundador. Por ocasião do encerramento deste ano jubilar o Reitor Maior dos Salesianos Padre Ángel Fernández Artime, dirigiu uma carta a toda sua família espiritual intitulada os “Cinco frutos do Bicentenário”.

Reitor Maior dos Salesianos fala dos Cinco frutos do Bicentenário de São João Bosco 1.jpg

O 10º sucessor de Dom Bosco menciona que escreveu a carta quando se inaugurava há um ano as celebrações pelo Bicentenário Salesiano no qual expressou que os 200 anos do natalício de São João Bosco tinham um duplo rosto: um exterior, quer dizer, mais público e oficial; e um interior, mais íntimo. Último ao que dedica sua carta, tal como o explica: “Eu desejo referir-me a esse rosto do Bicentenário, mais interior, mais íntimo, o que me leva a pensar, desejar e sonhar que essa pegada profunda deixará esta vivência única, realmente histórica, em nossa vida, no coração de cada um dos meus irmãos salesianos, no meu próprio (…) E isso me leva a sonhar. Sonho com alguns frutos da celebração do Bicentenário”.

Ditos frutos maduros do Bicentenário são plasmados pelo Reitor Maior em cinco sonhos: Sonho com uma Congregação de salesianos felizes; Sonho com uma Congregação de homens de Fé, cheios de Deus; Sonho com uma Congregação de salesianos apaixonados pelos jovens, os mais pobres; Sonho com uma Congregação de verdadeiros evangelizadores e educadores na Fé; e Sonho com uma Congregação salesiana sempre missionária.

Sobre o primeiro sonho, o de uma Congregação de salesianos felizes, Dom Fernández Artime sublinha: “Irmãos queridos, independentemente de nosso maior ou menor conhecimento de Dom Bosco, temos a certeza de quão importante era para Dom Bosco a alegria e felicidade de seus salesianos e de seus jovens, não isenta de sacrifícios e, certamente, com esse ponto central e essencial que é o viver em Deus e a partir de Deus”.

Ao sonhar com uma Congregação de homens de Fé, que estão cheios de Deus, o sucessor de Dom Bosco destaca: “este é meu sonho: o de que seja quem for o que se encontre com um religioso salesiano, ou quem entre em relação com uma de nossas comunidade e, possa sentir-se tocado pela presença de homens de Fé, de profunda e provada Fé, em seu simples viver e fazer, quase sem pretendê-lo, deixem transluzir sua condição de religiosas, de homens consagrados por e para Deus, e desde Ele consagrados aos jovens”.

Referindo-se ao terceiro sonho, o de uma Congregação apaixonada pelos jovens e os mais pobres, o Padre Fernández Artime convida para que todos os salesianos, inspirados no coração generoso de São João Bosco, “demos o melhor de nós em favor dos jovens”; tudo com criatividade “para que tudo o que façamos, pensemos e decidamos, de alguma maneira lhes chegue a eles, aos que mais necessitam de nós”.

Quando convida para que a congregação seja de verdadeiros evangelizadores e educadores na Fé -o quarto sonho- o Reitor Maior convoca aos salesianos para que animem a cada irmão para que siga dando o melhor de si, quer dizer, “viver mostrando que somos como educadores e evangelizadores, uns apaixonados dos jovens na ‘trama de Deus’, e que junto com nossos irmãos salesianos, em nossas comunidades, e com tantos educadores, amigos, leigos comprometidos… se siga fazendo realidade este sonho de Dom Bosco, com o mesmo entusiasmo com o qual ele conseguia transmitir aos seus primeiros salesianos e leigos, para merecer o qualificativo que nos dedicou Paulo VI, ao chamar-nos ‘missionários dos jovens'”.

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Finalmente, ao falar de seu quinto sonho, o de uma Congregação Salesiana sempre missionária, Dom Fernández Artime disse estar convencido “que a dimensão missionária é um traço essencial e constitutivo de nossa identidade como congregação”. Sobre a qual acrescenta citando a Carta Circular de Don Paolo Albera, segundo sucessor de Dom Bosco, aos salesianos: “Quanto mais tenho me aproximado dos nossos próprios documentos, mais firme é a convicção, e sirva como mostra o seguinte: o CG19 pedia a 1ª Congregação reviver ‘o ideal de Dom Bosco, que quis que a Obra das Missões fosse o afã permanente da Congregação, até o ponto que fizesse parte de sua natureza e finalidade”.

Ao concluir a carta, o Reitor Maior dos salesianos pede a mediação e companhia da Virgem Mãe Auxiliadora: “Ela é não somente a que fez tudo com Dom Bosco, mas a que nos acompanha como evangelizadores e educadores na Fé de nossos jovens, como Mãe da Igreja, Auxiliadora do Povo de Deus, neste momento histórico que nos toca viver”. (GPE/EPC)

 
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