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Santa Mônica: co-padroeira da Paróquia Santo Agostinho, em Curitiba
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 20/08/2015
 
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Curitiba – Paraná (Quinta-Feira, 20/08/2015, Gaudium Press) Santa Mônica passou a ser co-padroeira da Igreja de Santo Agostinho e da comunidade, no bairro Ahú, em Curitiba, no Estado do Paraná. Atendendo ao pedido do pároco da paróquia, Padre Ricardo Hoepers, o Arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo assinou o decreto de autorização.

Corações Unidos em Oração e Intercessão

A solicitação do pároco tem como objetivo criar na comunidade o Movimento Cuori (Corações Unidos em Oração e Intercessão), que é formado por grupos de mães e pais que se propõem a manter uma corrente de orações pelos seus filhos. Tendo a santa como co-padroeira, a Igreja passa a ser um local de acolhida para todas as mães que desejam, pela intercessão de Santa Mônica, alcançar graças e bênçãos para seus filhos.

Para festejar o acontecimento, uma intensa programação foi preparada, de 20 a 28 deste mês, com novena e missas diárias, sempre às 19h, celebradas por bispos de várias Diocese do Paraná. Após os momentos de oração, serão realizadas apresentações de diversos corais. As atividades culminarão com celebrações solenes em homenagem aos padroeiros Santo Agostinho e Santa Mônica, nos dias 29 e 30 de agosto.

O Papa Francisco, em agosto de 2013, ratificando a devoção dos fiéis à Santa Mônica, como padroeira das mães cristãs, afirmou: “Quantas lágrimas derramou aquela santa mulher pela conversão do filho. E quantas mães hoje vertem lágrimas a fim de que seus filhos voltem para Cristo. Não percais a esperança na Graça de Deus”.

A Igreja de Santo Agostinho e também de Santa Mônica fica localizada na Rua Eurípedes Garcez do Nascimento, número 1035, no bairro Ahú, na capital paranaense. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone (41) 3252-2224.

Santa Mônica

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 332, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão.

Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

O casal teve dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém, Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. A vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram com que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio de que ele profanasse o sacramento.

Consagrada a padroeira das mães, pelo Papa Alexandre III, no ano de 1.153, Santa Mônica orou e chorou durante mais de 30 anos pelo filho, que acabou por se converter e transforma-se num dos mais importantes pensadores e teólogos da Igreja Católica.

Mônica adoeceu e faleceu no dia 27 de agosto de 387, com 56 anos de idade. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma, na Itália, e depositado na Igreja de Santo Agostinho. (FB)

 
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