Cidade do Vaticano – (Sexta-feira, 28/08/2015, Gaudium Press) – O Padre David Nazar, jesuíta canadense de origem ucraniana, foi nomeado reitor do Pontifício Instituto Oriental.

Até agora Padre David era superior dos jesuítas da Ucrânia e também responsável pelo JRS (Jesuit Refugee Service) em Lviv, com um serviço importante no contexto da guerra de Donbass que levou milhares de famílias para o êxodo.

Reitores

O Pontifício Instituto Oriental foi criado pelo Papa Bento XV em 1917, junto com a Congregação para as Igrejas Orientais e tem papel importante nas relações de Roma com o Oriente Cristão.

Conhecidas personalidades figuram entre os que foram reitores do Instituto.

Entre eles encontra-se o monge beneditino Alfredo Ildefonso Schuster.

Schuster, mais tarde, tornou-se arcebispo de Milão, anda durante a ditadura fascista e em 1996 foi Beatificado por João Paulo II.

Um outro reitor famoso foi jesuíta: o francês Michel d’Herbigny que, no tempo das perseguições comunistas de Stalin, tentou, sem sucesso, estabelecer uma hierarquia católica na Rússia.

O holandês Padre Peter-Hans Kolvenbach, antes de ser eleito Superior Geral dos Jesuítas, foi reitor do Instituto, de 1981-1983.

Padre David Nazar

O novo reitor do Pontifício Instituto Oriental, Padre David Nazar, tralhou como missionário junto da população ameríndia no Canadá por seis anos; depois foi eleito provincial dos jesuítas anglófonos canadenses e exerceu essa função por mais seis anos.

Depois de 2003, Padre David esteve na Ucrânia, onde exerceu seu ministério e lhe foi confiado o site informativo RISU (Religious Information Service of Ukraine).

Ao tomar conhecimento de sua indicação para o novo e importante cargo ele afirmou:

“Aceito esta nomeação com prazer, o novo serviço é muito interessante para mim. É importante trabalhar para o bem da Igreja e, especialmente, para as Igrejas Orientais.

Hoje temos os conflitos no Oriente Médio, especialmente na Síria e ação militar na Ucrânia enquanto que a Igreja Greco Católica da Ucrânia é a maior Igreja Católica Oriental.

Assim, a Igreja deve repensar a sua missão nestes países, e o Pontifício Instituto Oriental (…) é um elemento importante neste processo. ” (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações RV-França)