Belém – Pará (Quarta-feira, 23-09-2015, Gaudium Press) A corda, considerada um dos símbolos da Fé do povo paraense durante o Círio de Nazaré, desembarcou na manhã do último dia 17 de setembro na capital Belém, após passagens por outros Estados brasileiros.
A Corda havia saído da cidade de Santa Catarina, local onde foi produzida. Depois, passou por São Paulo, onde teve uma breve escala até chegar a Belém.
A peça foi levada para a capital do Pará através da transportadora Novo Progresso, que é propriedade de José Oliveira Diniz. Há três anos, ele faz gratuitamente a entrega da corda na Estação dos Carros, onde ficará guardada até o momento em que será usada na Trasladação e na procissão do Círio, a ser realizada no dia 11 de outubro.
De família católica e devota de Nossa Senhora de Nazaré, José Oliveira sente-se honrado em participar desta que é uma das maiores manifestações religiosas do Brasil, chegando a reunir cerca de 2 milhões de pessoas anualmente.
“Poder ofertar a entrega é o mínimo que posso fazer por ser tão abençoado por Nossa Senhora de Nazaré. Me sinto na obrigação, face a tantas graças recebidas nessa vida”, disse o proprietário da transportadora.
A corda, feita de sisal, com 800 metros de comprimento por 50 milímetros de diâmetro, será dividida em duas partes, sendo uma delas destinada a trasladação e a outra para o Círio.
Agora, com a chegada do marco do símbolo do Círio, faltam poucos detalhes para o início das celebrações em honra a Virgem de Nazaré, segundo Jorge Xerfan, Diretor da Festa. “A corda é muito mais que um objeto, ela representa a Fé em Jesus Cristo, a devoção a Nossa Senhora”, lembrou.
Além disso, Jorge destacou que “a corda nada mais é que um cordão umbilical que une as pessoas ao céu e aterra”.
A campanha contra o corte da peça também foi mencionada pelo Diretor da Festa, que vem incentivando os devotos de Nossa Senhora a acompanharem a procissão até o fim com ela intacta, pois no final, haverá uma benção especial concedida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Correa. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Fundação Nazaré de Comunicação
