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“A família tem carta de cidadania divina”, afirma Papa Francisco
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 29/09/2015
 
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Filadélfia – Estados Unidos (Terça-feira, 29-09-2015, Gaudium Press) “O mais lindo que fez Deus -diz a Bíblia- foi a família. Criou ao homem e a mulher; e lhes entregou tudo; lhes entregou o mundo: ‘Cresçam, multipliquem-se, cultivem a terra, fazendo-a produzir, fazendo-a crescer’. Todo o amor que fez nessa Criação maravilhosa o entregou a uma família”, assim se referiu o Papa Francisco ao presidir a Festa das Famílias, um dos eventos conclusivos do Encontro Mundial das Famílias celebrado desde o dia 21 desde mês na Filadélfia, Estados Unidos.

A família tem carta de cidadania divina, afirma Papa Francisco 1.jpg

Diante de milhares de fiéis, que desde cedo se reuniram no Boulevard Franklin Parkway da cidade norte-americana, o Sumo Pontífice também expressou que “a família tem carta de cidadania divina”; uma carta que, como explicou, “foi dada por Deus, para que em seu seio crescesse cada vez mais a verdade, o amor e a beleza”.

“Por isso -continuou o Papa- a família é uma fábrica de esperança, de esperança de vida e ressurreição, pois Deus foi o que abriu esse caminho”.

Além disso, disse que “na família há dificuldades, mas essas dificuldades se superam com amor. O ódio não supera nenhuma dificuldade. Somente o amor é capaz de superar a dificuldade. O amor é festa, o amor é gozo, o amor é seguir adiante”.

Ao concluir, o Santo Padre falou das crianças e dos avós, como já o fez em outras oportunidades: “Cuidar dos avós e cuidar das crianças é a mostra de amor -não sei se maior, mas eu diria- mais promissora da família, porque promete o futuro. Um povo que não sabe cuidar das crianças e um povo que não sabe cuidar dos avós, é um povo sem futuro, porque não tem a força e não tem a memória que o leve adiante”.

Já durante a Missa de Encerramento do Encontro Mundial das Famílias, celebrada também no Boulevard Franklin Parkway na tarde do domingo, 27, o Papa Francisco falou do amor na vida da família e da santidade, que está ligada a pequenos gestos: “São gestos mínimos que se aprende no lar; gestos de família que se perdem no anonimato da cotidianidade mas que fazem diferente cada jornada. São gestos de mãe, de avó, de pai, de avô, de filho. São gestos de ternura, de carinho, de compaixão. São gestos do lar. É a bênção antes de dormir e o abraço ao retornar de uma longa jornada de trabalho. O amor se manifesta em pequenas coisas, na atenção mínima ao cotidiano que faz que a vida tenha sempre sabor”.

Neste sentido disse também que a Fé justamente cresce com a prática e é plasmada pelo amor. Por isso “nossas famílias, nossos lares são verdadeiras Igrejas domésticas. É o lugar próprio onde a fé se faz vida e a vida se faz Fé”, acrescentou o Pontífice.

Em seguida prosseguiu: “Jesus nos convida a não impedir esses pequenos gestos milagrosos, pelo contrário, quer que os provoquemos, que os façamos crescer, que acompanhemos a vida como se nos apresenta, ajudando a despertar todos os pequenos gestos de amor, sinais de sua presença viva e atuante em nosso mundo”.

A família tem carta de cidadania divina, afirma Papa Francisco 2.jpg

Ao concluir a homilia, o Papa alentou: “Todo o que quiser trazer a este mundo uma família, que ensine às crianças a alegrar-se por cada ação que tenha como propósito vencer ao mal -uma família que mostra que o Espírito está vivo e atuante- encontrará nossa gratidão e nossa estima”.

Após concluir a celebração Eucarística o Santo Padre se dirigiu ao aeroporto internacional da Filadélfia onde saudou o Comitê organizador, voluntários e benfeitores do Encontro Mundial das Famílias e se despediu do povo norte-americano. (GPE/EPC)

 
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