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As sete qualidades do novo evangelizador segundo Dom Robert Barron
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 13/10/2015
 
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Los Angeles – Estados Unidos (Terça-feira, 13-10-2015, Gaudium Press) Dom Robert Barron, Bispo auxiliar de Los Angeles e fundador do ministério Word on Fire para a Evangelização através dos meios de comunicação, dedicou um dos seus vídeos para identificar algumas características que deveriam reunir os crentes que desejam apoiar a Nova Evangelização.As sete qualidades do novo evangelizador segundo Dom Robert Barron.jpg

O prelado partiu da base que a Nova Evangelização tem como base o desenvolvimento de uma relação pessoal com Jesus Cristo. Portanto, o trabalho para recuperar a Fé daqueles que se distanciaram da religião deve começar pelo apoio evangelizador, que deve reunir algumas características especiais para poder dedicar-se adequadamente a sua tarefa.

União com Deus e ardor renovado

A primeira característica é uma amizade íntima com o Senhor, já que ninguém dá o que não tem, e esta relação se cultiva através da “oração, oração e oração, especialmente na Eucaristia”. A segunda qualidade é que o novo evangelizador deve estar “cheio de ardor”, sendo o ardor renovado um dos componentes da Nova Evangelização descritos por São João Paulo II. “Se você quer ter persuasão em seu discurso, você deve estar em chamas”, explicou.

Dom Barron afirmou que quando fala à seminaristas sobre esta qualidade lhes diz que devem ao menos alcançar o nível de entusiasmo que o mundo põem no comércio e na publicidade. A chave para alcançar este ardor, expôs, é ter uma noção clara do que significa a Ressurreição de Cristo. “Quando você tem isso, vai querer fazer o que fizeram os primeiros evangelizadores, que é tomar ao mundo inteiro e contar-lhe sobre isso”, descreveu.

Conhecer a cultura, amar a Tradição

Outra qualidade recomendada pelo Bispo auxiliar é o conhecimento da história sagrada, especialmente de Israel. A história deste povo escolhido é a história da ação de Deus na história para salvar ao homem do pecado e Cristo é o cumprimento de todas as professar e promessas e deve ser conhecido em relação com essas promessas para entender sua plenitude.

Os novos evangelizadores devem conhecer a cultura atual, já que a Nova Evangelização é “nova em expressão” nas palavras de São João Paulo II, e ser conscientes das características e limitações da vida atual para mostrar como a Doutrina da Igreja supera e responde essas inquietações. Precisamente a seguinte qualidade é “amar a grande Tradição”, já que os católicos não somente possuem a Escritura como fonte da Verdade, mas que tem o patrimônio do desenvolvimento da Revelação através dos séculos, “da forma como uma semente se desenvolve em uma planta ou como um rio flui através do tempo”. O conhecimento dos mestres espirituais e doutores da Igreja, assim como as conquistas da arte sacra permitem que as pessoas possam ver mais plenamente a Cristo. “Os novos evangelizadores amam a grande Tradição, tem reverência por ela”, afirmou.

Fome de salvar almas

Finalmente, Dom Barron destacou como qualidade o amor pelas almas e o possuir um coração missionário, assim como o conhecimento dos novos meios e tecnologias para levar as mensagens. “O fato de que 70 por cento dos católicos não assista a Missa no domingo é uma tragédia”, lamentou. O prelado indicou que se poderia dizer que a segunda religião nos Estados Unidos bem poderia ser a de “ex-católicos”. “Isso é uma tragédia, e se você não sente como uma tragédia, você não pode ser uma novo evangelizador, porque o novo evangelizador tem uma fome e uma paixão pelas almas, por salvar almas”.

Inclusive antes de chegar o momento da morte, quando se define se uma alma vai para o Céu ou para o Inferno, pode perceber-se a necessidade urgente de oferecer salvação. Uma alma que deixa a Deus “é uma alma divorciada”, indicou. “é uma alma que necessariamente vive em angústia, porque nós estamos destinados à união com Deus”. (GPE/EPC)

 
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