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Arcebispo argentino se pronuncia sobre retiros sem Deus
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 06/11/2015
 
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La Plata – Argentina (Sexta-feira, 06-11-2015, Gaudium Press) Dom Héctor Aguer, Arcebispo de La Plata na Argentina, falou sobre aqueles “novos retiros sem Deus” que se propõem na atualidade advertir que “todo mundo parece agoniado, esgotado e pode pensar que esta razão faz que se multiplique uma série de recursos ‘espirituais’ para descansar, para recuperar-se. Os chamam de retiros”.Arcebispo argentino se pronuncia sobre retiros sem Deus.jpg

Nesses retiros há “coisas chamativas e interessantes”, expressou o prelado. Mas acredita encontrar a explicação essência deles quando se afirma que ali tudo se resolve no interior da pessoa (homem ou mulher) que se olha a si mesmo não há nenhuma relação com Deus; não há uma saída transcendente. Importa somente o bem-estar. Bem-estar no sentido amplo, seja físico, psicológico, estar tranquilo, qualquer que seja o modo como se vive; isso aqui não conta”, questionou.

O Arcebispo platense indicou que “tudo consiste em voltar-se para dentro de si mesmo… Em suma, Deus já não existe e como não existe se conserta a si mesmo. No fundo Deus é si mesmo”.

“O Papa Francisco falaria de ‘autorreferencialidade’ e este é um caso de autorreferencialidade espiritual; não há relação com Deus mas que a relação é com si mesmo e então com todos estes artifícios nos colocamos em conexão com nós mesmos para alcançar o bem-estar”, expressou. “Não há transcendência; tudo se conserta aqui dentro, dentro de si mesmo. Todos sabemos os problemas que temos dentro e não podemos consertar assim”.

“Além disso teria que falar também aqui de naturalismo: não é necessária a graça de Deus; não há pecado, nem necessidade de perdão que Deus nos outorga com sua graça que eleva, transforma e sana”, assegurou.

O prelado ressaltou que “esta espécie de crítica que faço a este fenômeno dos retiros talvez possa servir a vocês para, em contrapartida, ver como é importante fazer um bom retiro, um retiro espiritual sério, sem aspas. Nós os chamamos exercícios espirituais e vem de muito antigamente”.

“Algum outro dia comentarei o livrinho dos exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola, porque nele se busca o mesmo, mas se busca ser feliz em Deus e recordando que a felicidade do homem não se consome nesta vida mas que temos que preparar-nos para a outra. E na porta, na passagem entre uma vida e outra é ali onde deve clarificar-se tudo”, disse. (GPE/EPC)

 
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