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Há 57 anos uma Religiosa é missionária em leprosário indiano
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 09/11/2015
 
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Roma – (Segunda-feira, 09/11/2015, Gaudium Press) – O nome da Religiosa é Guadalupe Velasco. Ainda há pouco ela completou 91 anos de vida dos quais 57 anos foram vividos como Missionária de Cristo Jesus, na Índia.

Apesar dos anos, ela ainda tem um desejo:

“Que o Senhor me dê a vida. Me dê forças para seguir adiante e que eu possa seguir assim até que morra. Porque esta é minha vocação e gosto de fazer o bem como missionária de Cristo Jesus, fazer o bem o mais que possa a todos”.

Recentemente, ela realizou um outro sonho, também já bem antigo: Ela foi a Roma e teve oportunidade de conhecer o Papa.

Depois disso, Irmã Guadalupe disse que “Conhecer o Papa era um grande desejo. Estive com ele. Ele me olhou e me disse “Muito bem, siga em frente. Siga em frente! “”.

“O Papa me disse: “Que bom, que bom! Que o Senhor siga te ajudando. E eu lhe respondi: “Sim, eu seguirei assim até que morra…”.

A vida de Guadalupe poderia fornecer matéria para vários livros.

Ela chegou à Índia em 1948 enviada por seus superiores para trabalhar primeiramente em um leprosário. Mas ele tornou-se seu único e até agora definitivo destino. E já se passaram 57 anos…

Ela foi a primeira religiosa a chegar a uma região da Índia onde o Evangelho era desconhecido e onde hoje existem mais de 50.000 católicos.

Irmã Guadalupe foi colaboradora de Madre Teresa de Calcutá e atuou em sua obra também.

Ela já curou milhares de feridas: feridas do corpo e feridas da alma.

Talvez seja por isso mesmo que ela não duvida em dizer que repetiria tudo o que fez em sua vida, do princípio ao fim, sem intimidar-se.

“Se eu repetiria tudo novamente? Sim. Eu repetiria porque é minha vocação missionária”, responde ela sem titubear.

Irmã Guadalupe pede ajuda para seu leprosário. O dinheiro que recebe não lhe é suficiente e ela ainda ajuda dezenas de famílias.

Em sua volta à Índia, ela deverá levar 4 longos dias de viagem para, finalmente, poder chegar à localidade de Tura, onde ela escreve sua história há quase 60 anos junto com leprosos e com gente muito pobre.

Para ela, porém, essas dificuldades pouco importam: ela vive sua vocação e é feliz por isso. Por amor a Deus, ela serve uma região na periferia do mundo. Esse lugar, essas almas é tudo o que ela possui, são toda sua vida. (JSG)

Da Redação Gaudium Press, com informações RomeReports

 
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