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Os leigos não são membros de segunda categoria, relembra Francisco
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 13/11/2015
 
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Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 13/11/2015, Gaudium Press) – Nesta quinta-feira, os participantes da jornada de estudo que tem como tema “Vocação e missão dos leigos. Há cinquenta anos do Decreto “Apostolicam actuositatem” e que é promovida pelo Pontifício Conselho para os Leigos em colaboração com a Pontifícia Universidade Santa Cruz, receberam uma mensagem
do Papa Francisco.

Estee encontro faz parte das comemorações do 50° aniversário de encerramento do Concílio Vaticano II.
De acordo com Francisco, este ato que inspirava os Padres conciliares levou a uma maneira nova de olhar a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, expressa nas duas Constituições conciliares “Lumen gentium” e “Gaudium et spes”.

Mensagem

“O Concílio não olha os leigos como se fossem membros de segunda categoria, a serviço da hierarquia e simples executores de ordens provenientes do alto, mas como discípulos de Cristo que, através do Batismo e sua inserção no mundo, são chamados a animar todo ambiente, atividade e relação humana segundo o espírito do Evangelho, levando a luz, a esperança e a caridade recebida de Cristo aos lugares que, caso contrário, ficariam sem a ação de Deus e abandonados na miséria da condição humana. Ninguém melhor que o leigo pode desempenhar a tarefa essencial de inscrever a lei divina na vida da cidade terrena. “

Para Francisco, é neste contexto que se insere o Decreto “Apostolicam actuositatem” que trata da natureza e âmbitos do apostolado dos leigos: “Este documento recorda que a vocação cristã é por sua natureza vocação ao apostolado. Por isso, o anúncio do Evangelho não é reservado a alguns ‘profissionais da missão’, mas deve ser o desejo profundo de todos os fiéis leigos chamados não somente para a animação cristã das realidades temporais, mas também para as obras de evangelização, anúncio e santificação dos homens”.

O Papa continua: “Este ensinamento conciliar fez crescer na Igreja a formação dos leigos, mas o Concilio Vaticano II, como todo Concílio, interpela toda geração de pastores e leigos, pois é um dom inestimável do Espírito Santo que deve ser acolhido com gratidão e responsabilidade. Tudo o que foi doado pelo Espírito e transmitido pela Igreja deve ser novamente entendido, assimilado e aplicado na realidade”.

Finalizando sua mensagem, Francisco pediu a Deus para que a jornada de estudo estimule pastores e fieis leigos a terem no coração o desejo de viver e praticar o Concílio Vaticano II e levar ao mundo a luz de Cristo. (JSG)

 
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