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Comunidade Contemplativa de Irmãs de Belém e de São Bruno chegam ao México
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 17/11/2015
 
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Cidade do México – México (Terça-feira, 17-11-2015, Gaudium Press) “Viver de Deus somente, e somente para Deus, é o segredo profundo e a alma de nossa solidão. Não desejar senão a deus, não saber senão de Deus, não possuir senão a Deus, não desejar nada fora dEle e não chegar até as criaturas mas nEle e por Ele. Eis aqui a vida da alma fiel a nossa vocação”: Um cartuxo.

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A Comunidade das Irmãs de Belém e de São Bruno da Assunção da Virgem tem como patrimônio espiritual o espírito da cartuxa na segunda etapa de seu fundador São Bruno, que nos últimos anos de sua vida viveu na Calabria, onde havia numerosas comunidades de monges do Oriente. A mesma comunidade Cartuxa as reconhecem como família.

Assim, esta comunidade conta com dois pulmões um que é ocidente recebendo todo o rito latino, e oriente recebendo toda a herança dos santos monges do deserto.

Esta vida no deserto é, em primeiro lugar, uma contemplação do Rosto de Jesus e do Pai invisível e escondido, sacada da fonte pura do Evangelho, na escola da Virgem Maria, e renovada sem cessar pelo sopro do Espírito Santo. Por isso está caracterizada pelo silêncio, a solidão e a comunhão fraterna, a oração contínua e as celebrações litúrgicas, o trabalho manual reflexo da beleza da criação.

O silêncio é uma forma de oração, ou melhor dizendo, é uma qualidade de oração que as põem em comunicação com o silêncio de Deus. É o verdadeiro encontro com Deus que não se situa no âmbito da conversa, mas no da presença recíproca que supera as explicações e comentários.

A solidão é o lugar da oração, a única oração verdadeira que resplandece nela é a de seguir a Jesus ao monte. A solidão de oração é igualmente um lugar de comunhão. A solidão em companhia de Jesus as introduz no silêncio.

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A Família de Belém, da Assunção da Virgem e de São Bruno foi fundada no dia 1º de novembro de 1950 na praça de São Pedro em Roma, no momento em que o Papa Pio XII proclamava o dogma da Assunção da Virgem, segundo a qual Maria foi elevada da terra ao céu em alma e corpo.

Alguns peregrinos franceses ouvem então a chamada a dá-lo todo para que nasçam novas comunidades na Igreja. Sua vocação seria a de comungar com a vida da Mãe de Deus presente no coração da Trindade em uma vida de adoração do Pai no Espírito e na verdade. Assim é como, em 1951, uma comunidade de mulheres consagradas começa a viver este “Projeto da Virgem” em segredo.

Contam com 33 mosteiros no mundo e 2 em fundação Jordânia e México e com 900 Irmãs.

As Irmãs de Belém chegaram para ficar no México. Há um ano se instalaram no Estado de Morelos, perto do povo de Valle Vázquez no município de Tlaquiltenango, estrada de Chimalacatlán, km 3,5 já que seu espírito é viver na montanha e por isso que não estão em uma cidade.

É por isso, que um dos meios que tem para sustentar-se e prosseguir a construção de seu mosteiro -já que por agora está em obra negra, e não contam com suficiente água- é a venda de artesanato, ainda que em seus mosteiros se caracterizam por fazer escultura e confeitaria. Pelo momento no México somente realizam ícones pintados e ícones com a imagem perfurada. Os ícones no rito Bizantino são muito importantes para fazer oração.

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Os ícones de Cristo, a Virgem e dos Santos são pintados em um espírito de oração silenciosa, jejum e vela, segundo a tradição do Oriente, que tem sua própria teologia e sabedoria.

“A entrega concreta das pessoas consagradas a Deus e os irmãos se converte em sinal eloquente da presença do reino de Deus para o mundo de hoje” (Homilia, 2 de fevereiro 2006) Papa Bento XVI.

Por Ana Paula Morales

Traduzido por Emílio Portugal Coutinho

 
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