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Imagem do Menino Jesus considerada relíquia do Padre Pio é exposta em Roma
 
AUTOR: REDAÇÃO
 
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Roma – Itália (Quarta-feira, 23-12-2015, Gaudium Press) Entre as devoções que tinha o Padre Pio havia uma muito especial: a do Menino Jesus. Tanto era seu amor por Jesus em sua infância que o Santo de Pietrelcina tinha em sua cela em San Giovanni Rotondo uma bela imagem do Divino Infante que, de acordo com os que o conheceram, lhe encantava abraçar e beijar com frequência.

Esta imagem, de uns 80 centímetros de altura e esculpida em madeira, permanecerá exposta a partir do próximo dia 24 de dezembro até o dia 06 de janeiro na igreja de San Salvatore in Lauro em Roma. A efígie é conhecida como o “Bambinello dei baci” -“O Menino dos beijos”-, e é considerada uma relíquia do santo italiano.

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O Divino Menino, que ao observar-se oferece grande ternura, foi doado pelo Padre Pio ao ator Carlo Campanini há 49 anos e hoje é custodiada por sua filha Maria Pia, que a cada ano a oferece à igreja de San Salvatore para a veneração dos fiéis.

“Papai frequentava San Giovanni Rotondo, e quando ia encontrar-se com o Padre Pio, via esta bela imagem fora da cela. Um dia ao inciar a primavera de 1966 lhe pede ao Padre Pio poder fazê-la sair de seu ‘confinamento’ de oração e levá-la ‘ao mundo’. O frade superior não pensou duas vezes e a doou. Desde então o custodia minha família”, comenta Maria Pia.

A efígie, foi talhada por um artesão desconhecido que escolheu um único pedaço de madeira. O Pequeno Jesus, que está vestido com uma túnica de cor bege, abençoa com sua mão direita e com a esquerda toma seu coração do que arde uma chama dourada. Sobre sua cabeça o Menino também conta com uma coroa gravada com as palavras “Cuor del Mondo” -“Coração do Mundo”.

Precisamente a igreja de San Salvatore receberá durante a primeira semana de fevereiro o corpo de São Pio de Pietrelcina para a veneração dos fiéis antes de seu translado à Basílica de São Pedro, onde seus restos mortais estarão expostos, junto com os de São Leopodo Madric, por ocasião do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Ambos santos capuchinhos são modelo para os confessores, portanto testemunho para o Ano Santo convocado pelo Papa Francisco. A exposição das relíquias dos sacerdotes frades será no próximo dia 10 de fevereiro durante a Quarta-feira de Cinzas.

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Esta será a primeira vez que o corpo do Padre Pio se transladará ao Vaticano, mas não a primeira de sua ostentação, já que seu corpo incorrupto é exposto desde junho de 2013 em San Giovanni Rotondo, seu Santuário.

O Padre Pio, que faleceu no dia 20 de setembro de 1968 em odor de santidade e sofrendo por 50 anos os estigmas, foi canonizado em 2002 por São João Paulo II, graças ao milagre atribuído à sua mediação ocorrido ao menino Mateo Colella que se recuperou, sem explicação médica alguma, de uma meningite fulminante.

Durante solene celebração de sua canonização, São João Paulo II se referiu ao Padre Pio como um grande distribuidor de misericórdia: “O Padre Pio foi generoso dispensador da misericórdia divina, colocando-se à disposição de todos através da acolhida, da direção espiritual e especialmente da administração do sacramento da penitência. Também hoje, durante minha juventude, teve o privilégio de aproveitar sua disponibilidade até os penitentes. O ministério do confessionário, que constitui um dos traços distintivos de seu apostolado, atraía multidões inumeráveis de fiéis ao convento de San Giovanni Rotondo. Ainda que aquele singular confessor tratava aos peregrinos com aparente dureza, estes, tomando consciência da gravidade do pecado e sinceramente arrependidos, voltavam quase sempre para receber o abraço pacificador do perdão sacramental”. (GPE/EPC)

 

 
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