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“Longe de Deus somos derrotados: a fé é nossa vitória”: Papa Francisco
 
AUTOR: REDAÇÃO
 
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Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 14/01/2016, Gaudium Press) – Inspirado na leitura do livro de Samuel proposta pela liturgia desta quinta-feira (13/01), o Papa Francisco iniciou sua homilia na missa matutina na Casa Santa Marta comentado a derrota do Povo de Deus diante dos filisteus.

O que levou à derrota?

É um massacre enorme, comenta Francisco: o povo perde tudo e, além de perder a guerra, acabou por perder a dignidade.
“O que levou a esta derrota? “, perguntou o Papa.
O povo, recorda Francisco, “lentamente havia se afastado do Senhor e vivia de modo mundano, com os ídolos que possuía”. Iam ao Santuário de Silo “como se fosse um costume cultural: haviam perdido a relação filial com Deus. Não adoravam Deus! E o Senhor os deixou sozinhos”. Até mesmo a Arca de Deus era usada para vencer a batalha, mas como se fosse uma coisa “um pouco mágica”.

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L’Osservatori Romano

Esse povo esquecia-se que “na Arca havia a Lei, a Lei que eles não respeitavam e da qual haviam se afastado”.

Havia acabado aquela “relação pessoal com o Senhor! Eles tinham se esquecido que Deus os havia salvado. E assim, são derrotados: 30 mil israelitas mortos, a Arca de Deus é tomada pelos Filisteus; “aqueles sacerdotes delinquentes que exploravam o povo no Santuário de Silo”, os filhos de Eli, morrem.

Por isso mesmo é que o Papa afirma:
Foi “Uma derrota total”, “um povo que se afasta de Deus acaba assim”: tem um santuário, mas o coração não está com Deus, não sabe adorar Deus:
“Crê em Deus, mas num Deus meio ‘escondido, distante, que não entra no coração e você não obedece seus Mandamentos. Esta é a derrota! “.

Transformando a derrota em vitória

Mas o Papa mostra que a liturgia traz, no Evangelho, a história de uma vitória:
“Naquele tempo, foi a Jesus um leproso que o suplicava de joelhos – num gesto de adoração – e lhe dizia: ‘Se quiser, pode purificar-me’. Ele desafia o Senhor dizendo: eu sou um perdido na vida. O leproso era um derrotado porque não podia viver em comum. Ele era ‘descartado’, posto de lado. Mas você pode transformar esta derrota em vitória! Ou seja: ‘Se quiser, pode purificar-me’.

Diante disto, mostra o Santo Padre, Jesus teve compaixão, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: ‘Eu quero. Seja purificado! ‘.
Foi uma batalha que levou alguns minutos para chegar à vitória. Diferentemente da anterior que levou todo o povo à derrota.
Aquele homem tinha algo que o levou a ir a Jesus e lançar aquele desafio. Ele tinha fé!”.

‘Creio, Senhor ‘, mas ajuda a minha pouca fé’.

“Nossa fé vence, sempre!”, prosseguiu o Papa, “a fé é vitória. Como este homem: ‘Se você quiser, pode fazê-lo’.
Os derrotados da primeira leitura rezavam a Deus, carregavam a Arca, mas não tinham fé, eles a tinham esquecido.
O homem do Evangelho tinha fé. E quando você pede com fé, -são palavras do próprio Jesus- as montanhas se movem:
‘Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vos será dado. Pedi e recebereis; batei e vos será aberto’. Mas com fé. E esta é a nossa vitória”.

A fé é um dom, recorda Francisco, ela não se aprende nos livros. É um dom que o Senhor lhe dá, basta pedi-la: ‘Dá-me a fé!’.
‘Creio, Senhor ‘, disse aquele homem que pedia a Jesus para que curasse o seu filho: Peço Senhor, ajuda a minha pouca fé’.
Foi uma oração feita com fé e ele foi é curado … Peçamos ao Senhor, recomenda o Papa, a graça de rezar com fé, para ter certeza de que tudo o que pedimos a Ele será dado, com a confiança que nos dá a fé.
Esta é a nossa vitória: a nossa fé”. (JSG)

(Da redação Gaudium Press, com informações RV)

 
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