Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 21-01-2016, Gaudium Press) Na manhã desta quinta-feira (21/01), celebração litúrgica de Santa Inês, na Capela Urbano VIII, foram apresentados ao Papa Francisco dois cordeiros para serem abençoados.
Deles será tirada a lã que servirá para a confecção dos Pálios que serão usados pelos novos Arcebispos Metropolitanos.

O Pálio é uma insígnia litúrgica. Ele tem a forma semelhante à de uma estola: uma faixa estreita confeccionada com a lã branca de carneiros especialmente criados para esta finalidade. A faixa de lã branca e decorada com seis cruzes de seda preta.
Tradicionalmente considera-se o Pálio como uma insígnia de honra e tradição usa exclusivamente pelo Papa e pelos Arcebispos Metropolitanos, em suas Igrejas e naquelas das suas províncias.

Novo ritual
Desde o ano passado foi alterado o rito de imposição e entrega dos Pálios aos novos Arcebispos. Agora também, para receber essa peça do paramento arquiepiscopal não há a necessidade de estar em Roma. Então, como já no ano anterior, a imposição do Pálio aos novos arcebispos será realizada nas respectivas dioceses de origem, pelas mãos dos Núncios Apostólicos locais.

Pelo atual ritual, na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, a 29 de junho, o Papa celebrará uma missa e dará a bênção dos Pálios, que, posteriormente, serão impostos aos novos Arcebispos.

Por que?
Foi explicado pelo Vaticano, quando da implantação do novo ritual, que o objetivo da alteração seria de “colocar em maior evidência a relação dos bispos metropolitas -os novos nomeados- com a sua Igreja local e assim dar também a possibilidade de mais fieis estarem presentes neste rito tão significativo para eles, e também particularmente aos bispos das dioceses sufragâneas, que deste modo, poderão participar do momento da imposição”.
De acordo com o rito, o Pálio é imposto aos novos Arcebispos nomeados nos últimos 12 meses contados a partir da data de Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. (JSG)