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Mongólia, a mais recente comunidade católica do mundo, ordena seu primeiro sacerdote autóctone
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 28/01/2016
 
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Ulan Bator – Mongólia (Quinta-feira, 28/01/2016, Gaudium Press) – A notícia de que será ordenado seu primeiro sacerdote encheu de alegria e entusiasmo a pequena comunidade católica de Arvaiheer, na Mongólia.

E não era para menos: A comunidade católica da Mongólia é a mais recente em todo o mundo e no dia 28 de agosto deste ano realiza a ordenação presbiteral do primeiro sacerdote autóctone Joseph Enkhee-Baatar. E a comunidade de Arvaiheer tem apenas 21 fiéis.

O Diácono Joseph Enkhee-Baatar foi ordenado diácono em dezembro de 2014 pelo Bispo coreano de Daejeon, Dom Lazzaro You Heung-sik. E a ordenação presbiteral será realizada pelas Prefeito Apostólico de Ulan Bator, Dom Wenceslao Selga Padilla, CICM, na Catedral de São Pedro e São, na capital da Mongólia.

1992: início da presença da Igreja na Mongólia

A presença da Igreja Católica na Mongólia, um país budista, ainda não completou 25 anos.

É uma Igreja recente que começou a ter uma propagação apenas após 1992, depois de estabelecidas as relações diplomáticas entre Santa Sé e a então recém-nascida República da Mongólia.

Nesta ocasião foi aberta a Missão de Ulan Bator, confiada aos Missionários de Scheut e elevada em 2002 à condição de Prefeitura Apostólica de Ulan Bator.

Frutos de conversão

Apesar de ser um país totalmente budista, a obra de apostolado realizada pelos missionários de diversas Congregações religiosas é apreciada e agrada as autoridades locais.

O trabalho dos missionários dá seus frutos:
O crescimento do número de convertidos ao catolicismo neste país de budistas tem um desenvolvimento lento, mas progressivo.

Surgiu um número crescente de jovens que manifestam vocação para o sacerdócio e a vida consagrada. A ordenação sacerdotal de Joseph Enkhee-Baatat é uma confirmação deste fenômeno.

Um missionário se manifesta

O missionário da Consolata Padre Giorgio Marengo, que está no país desde 2003, contou à “Asia News” que a notícia da ordenação foi recebida com entusiasmo pela pequena comunidade católica de Arvaiheer.

“O fato de que este novo sacerdote seja mongol significa muito para nós: falará a nossa língua como um filho e irmão nosso; sobretudo, saberá ligar a fé com a nossas tradições”, disse o missionário, lembrando as palavras de um paroquiano influente.

Esta expectativa é prioritária, é compreensível, afirmou o Padre Marengo.

Na Mongólia, disse ele, a religião católica ainda vista como “estrangeira” e, poder contar com um ministro de culto ali nascido diz muito. Sobretudo diz muito no que se refere às relações com as autoridades civis, que até agora sempre tiveram que tratar com missionários estrangeiros.

Além disso, o fato de poder ter um novo sacerdote mongol gera entusiasmo, sem dúvida.

E vai também atrair, arrastar mais almas para o seio da Igreja na Mongólia. (JSG)

 
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