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Beata Madre Assunta Marcheti: uma freira que soube cuidar de migrantes, um outro tipo de “refugiados…
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 11/03/2016
 
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Roma – (Sexta-feira, 11/03/2016, Gaudium Press) – Madre Assunta Marchetti era conhecida como “madre” não só por ser religiosa, mas porque para muitos órfãos de imigrantes europeus que vieram para o Brasil ela, verdadeiramente, foi uma Mãe.

Esta religiosa desenvolveu no Brasil do final do século XIX e início do século XX, um incansável trabalho de acolhida e de integração para centenas e centenas de imigrantes, especialmente italianos.

Eles chegavam ao novo mundo sem teto, sem família e sem dinheiro.

O Cardeal Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo, conta que “Os pais das crianças imigrantes, às vezes, morriam ao longo da viagem, quando eram atacados por enfermidades que na Europa não se conheciam. Ela e seu irmão sacerdote cuidavam dos doentes, dos órfãos e depois estenderam seu trabalho a todos os pobres, enfermos e necessitados”.

Informa Leocádia Mezzomo, Postuladora da Causa de Beatificação da Madre Assunta: “Eram muitos os órfãos da imigração italiana do final do século XIX e dezenas e dezenas de filhos de escravos abandonados que batiam à porta de Madre Assunta. A escravidão havia sido proibida fazia pouco tempo e Madre Assunta foi mãe para eles também”.

O irmão da Beata Assunta, Giuseppe, era capelão dos navios que transportavam imigrantes italianos.

Quando ele viu que muitas crianças ficavam órfãs durante a viagem ou logo que chegavam ao Brasil, decidiu cuidar delas.

Em 1895 sua irmã Assunta seguiu seu exemplo e também cruzou o Oceano.

Os dois fundaram a Congregação das Irmãs Missionárias Scalabrinianas.

Assunta dedicou sua vida a ajudar os emigrantes de seu país em terras estranhas.

Para Irmã Neusa de Fátima Mariano, Superiora das Irmãs Scalabrinia, “Madre Assunta viveu no período da emigração para a América. Por isso ela é exemplo de como enfrentar as migrações de hoje”.

Calcula-se que mais de 30 milhões de europeus tenham emigrado para a América. (JSG)

Da Redação Gaudium Press, com informações Rome Reports)

 
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