Washington – Estados Unidos (Segunda-feira, 21-03-2016, Gaudium Press) O Secretário de Estados dos Estados Unidos, John Kerry, emitiu uma declaração oficial deste país que qualifica os crimes conta as comunidades cristãs e outras minorias do Oriente Médio como genocídio. As ações criminosas dos grupos extremistas em países como Síria e Iraque são genocidas “por auto aclamação, por ideologia e por prática”, segundo o funcionário.

A declaração significa um êxito para a intensa campanha desenvolvida pelos Caballeros de Colón (uma das maiores organizações católicas do mundo), a qual se somou publicamente o Presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), Dom Joseph Kurtz e outros prelados como o Arcebispo de Los Ángeles, Dom José Gómez. O Cavaleiro Supremo dos Caballeros de Colón, Carl Anderson, manifestou sua satisfação pela declaração e afirmou que “Estados Unidos não teme chamar o horror que estes inocentes tem enfrentado pelo seu próprio nome”.

O objetivo de obter o reconhecimento de que a preocupante situação dos cristãos é um crime atual contra a humanidade busca facilitar as ações preventivas diante a novos ataques, a perseguição dos responsáveis e seu juízo em cortes internacionais, assim como um status preferencial para os refugiados vítimas da perseguição violenta.

Os Caballeros de Colón, após obter um reconhecimento similar da situação por parte da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, preparou um relatório detalhado de 280 páginas com as provas do crime de genocídio, incluindo os nomes de mais de 1.100 cristãos assassinados recentemente, além de uma contagem dos sequestros, práticas de escravidão e a destruição dos templos. (GPE/EPC)