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De Quinta-feira Santa até a Páscoa: o Itinerário mais importante do calendário litúrgico católico
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 24/03/2016
 
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Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 24/03/2016, Gaudium Press) – O Papa Francisco considerou que o Tríduo Pascal, na Igreja Católica, é o “coração do ano litúrgico”.

Sua afirmação foi feita na quarta-feira, 23 de março, diante de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a Audiência Geral.

“O Tríduo Pascal é o memorial de um drama de amor que nos dá a certeza de que nunca seremos abandonados nas provações da vida”, disse Francisco, acrescentando que “O Mistério que veneramos nesta Semana Santa é uma grande história de amor que não conhece obstáculos”.

Quinta-feira Santa

A Igreja Católica começa esta quinta-feira a celebrar os dias mais importantes do seu calendário litúrgico, que assinalam os momentos do julgamento, morte e ressurreição de Jesus e culmina na Páscoa.

Este conjunto de celebrações do Tríduo Pascal remontam ao século IV, seguindo as indicações deixadas pelos Evangelhos sobre a Paixão de Jesus Cristo, que para o Papa “dura até o fim do mundo, porque é uma história de partilha com os sofrimentos de toda humanidade”.

Quinta-feira Santa

O Santo Padre explicou que “Na Quinta-feira Santa, com a instituição da Eucaristia e o lava-pés, Jesus ensina-nos que a Eucaristia é o amor que se faz serviço”.

A Eucaristia é “a presença sublime de Cristo” que deseja alimentar todos, “sobretudo os mais fracos”, promovendo uma “comunhão de vida” com os necessitados, afirmou o Papa.

Sexta-feira Santa

“Na Sexta-feira Santa chegamos ao momento culminante do amor, um amor que quer abraçar todos sem excluir ninguém, com uma entrega absoluta”, afirmou o Santo Padre.

Sábado Santo – silêncio

O Sábado Santo, tal como a sexta-feira, é um dia dito ‘alitúrgico’, isto é, sem celebração da Eucaristia ou de outros sacramentos, o “dia do silêncio de Deus”. Foi o que disse Francisco, ensinado que o Sábado Santo “Deve ser um dia de silêncio. Devemos fazer de tudo para que seja um dia de silêncio para nós, como foi naquele tempo, o dia do silêncio de Deus”.

Neste dia, explicou Francisco, “Jesus partilha com toda a humanidade o drama da morte, não deixando espaços onde a misericórdia infinita de Deus não chegue”.

Não há dúvida…

“Neste dia, o amor não duvida, como Maria, a primeira crente – ela não duvidou, guardou silêncio e esperou. O amor que espera com confiança na Palavra do Senhor até que Cristo ressuscite esplendoroso no dia de Páscoa”, prosseguiu o Pontífice em sua explanação.

Mas, para explicar este silêncio, Francisco citou a experiência de Santa Juliana de Norwich (1342-1416), mística inglesa, que teve uma visão da Paixão de Cristo na qual Jesus afirmou que, se pudesse, teria sofrido “ainda mais”.

“Este é o nosso Jesus, que diz a cada um de nós: se pudesse sofrer

ainda mais por ti, assim faria”, concluiu o Santo Padre.

Ressurreição transformadora

Antes de encerrar a Audiência o Papa saudou peregrinos que estavam na Praça São Pedro e mais especialmente, dirigiu-se a um grupo de religiosas Filhas de Maria Auxiliadora aconselhando-as:

“Deixai-vos iluminar e transformar pela força da Ressurreição de Cristo, para que as vossas existências se convertam num testemunho da vida que é mais forte do que o pecado e a morte. Um Santo Tríduo Pascal para todos”. (JSG)

 
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