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Sudário de Oviedo e Santo Sudário de Turim pertenceram à mesma pessoa, revela estudo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 12/04/2016
 
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Oviedo – Espanha (Terça-feira, 12-04-2016, Gaudium Press) Um recente estudo realizado com o Santo Sudário de Turim e o Sudário de Oviedo confirmaria o que a tradição vem assinalando há séculos: que as duas peças de tela pertencera à mesma pessoa, quer dizer, a Jesus.

Sudário de Oviedo e Santo Sudário de Turim pertenceram à mesma pessoa, revela estudo 1.jpg

Esta é a conclusão a qual chegou Juan Manuel Miñarro, doutor em Belas Artes e professor de Escultura da Universidade de Sevilla, dentro de um projeto que realizou com o Centro Espanhol de Sindologia (CES), e que é mencionado pela agência Paraula da Arquidiocese de Valência, cidade sede do CES.

Através deste estudo, realizado a partir da Antropologia Forense e a Geometria, se compararam ambas relíquias concluindo que as duas “envolveram, quase com toda segurança, o cadáver da mesma pessoa”.

Aproximando-se assim o que dizem as Sagradas Escrituras quando Pedro e João, ao ingressar ao sepulcro vazio encontraram duas telas: uma com a qual cobriu o rosto na Cruz após morrer, a outra com a qual envolveu seu corpo: “E saiu o defunto atado de pés e mãos, com vendas e seu rosto estava envolto em um sudário (…)”, (João 11, 4) “E contemplou ali os lenços postos e o sudário que havia coberto sua cabeça, não estava com os lenços, mas dobrados aparte, em um lugar” (João 20, 7).

De acordo com Miñarro, que é mencionado por Paraula, esta investigação “não prova por si mesma que essa pessoa fosse precisamente Jesus Cristo, mas nos colocou claramente no caminho de conseguir demonstrar completamente que o Santo Sudário de Turim e de Oviedo envolveram a cabeça do mesmo cadáver”.

Várias, e muito significativas, são as coincidências de ambos lenços que tem apresentado os estudos. De acordo com o especialista, as duas relíquias “ultrapassam o mínimo de pontos significantes ou provas exigidas pela maioria dos sistemas judiciais do mundo para a identificação de pessoas, que é de entre oito e doze, enquanto que os que alcançaram nosso estudo é de mais de vinte”.

Entre elas há várias de caráter morfológico, como o tipo, o tamanho e a distância das pegadas marcadas, assim como o número e a distribuição das manchas de sangue, tal como se vê na frente, assim como contusões que coincidem no osso direito e no dorso do nariz.

Para Jorge Manuel Rodríguez, Presidente do CES, com esta investigação se chegou a um ponto “no qual parece absurdo apresentar que ‘por casualidade’ possam coincidir em ambos todas as feridas, contusões, inchaços (…) A lógica nos exige pensar que estamos falando da mesma pessoa”.

O estudo se somaria a outro que também vinculou aos dois lenços. A investigação, realizada pela Universidade Católica de Murcia (UCAM), na Espanha, provou indícios físicos da verdade da origem comum das duas relíquias, isto graças a uma análise com um microscópio de exploração eletrônico que deu como conclusão que ambas peças de tela estiveram juntas em um mesmo momento.

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Os especialistas encontraram um grão de pólen de uma planta, a Helichrysum Sp., que se identifica também no Santo Sudário de Turim e que está aderido a uma das manchas de sangue da tela, de forma que não se trata de uma contaminação posterior mas que “chegou à relíquia da mesma forma que o sangue, não de forma aleatória em algum momento ao longo de sua história”, segundo informou a Universidade ao apresentar o relatório da investigação. (GPE/EPC)

 
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