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Centro de estudos diocesano de Hong Kong publica estatísticas da Igreja na China
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 02/05/2016
 
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Hong Kong – China (Segunda-feira, 02-05-2016, Gaudium Press) Segundo informou o Centro de Estudos Espírito Santo da Diocese de Hong Kong, China, na atualidade há 112 Bispos nesse país, 13 dos quais não estão exercendo seu ministério seja por ter-se retirado por idade avançada ou por pressão das autoridades. Este dado é um dos conhecidos através de um relatório recente sobre a Igreja na China divulgado pelo informativo UCANews.

Centro de estudos diocesano de Hong Kong publica estatísticas da Igreja na China.jpg

Segundo o relatório, 70 prelados pertencem à chamada “Igreja oficial” que conta com o reconhecimento das autoridades e 29 desempenham seu apostolado na clandestinidade, no que se conhece como “Igreja subterrânea”. Esta última registra uma redução de 13 Bispos desde 2014, devido ao falecimento de prelados por sua avançada idade e o reconhecimento governamental de outros, não identificados no estudo, e que teriam aceitado o controle estatal sobre as atividades da Igreja.

Um dos aspectos mais preocupantes do relatório é a redução no número de sacerdotes e religiosas na China, com 10 sacerdotes a menos tanto na comunidade oficial como na subterrânea e uma redução de 80 religiosas na comunidade oficial e 130 na clandestina. Os seminários oficiais passaram de 560 a 415 candidatos desde 2014 e os subterrâneos registram um descenso dos 300 seminaristas de 2014 para 200 em 2015.

A divisão da Igreja chinesa em duas comunidades foi causada pela perseguição ativa da Igreja por parte do regime comunista. Após ter oprimido severamente aos católicos e proibido a prática religiosa durante a chamada “revolução cultural”, o regime ofereceu algumas liberdades ao clero a mudança do controle de suas atividades. Uma parte dos sacerdotes e Bispos aceitou a oferta do governo e recuperou o uso dos templos e outras estruturas, enquanto outra rejeitou a intromissão estatal e se manteve na clandestinidade para preservar sua independência e fidelidade à Santa Sé. A comunidade eclesial oficial teve que padecer a nomeação de Bispos ilícitos e outras lesões muito graves à vida da Igreja, enquanto que a subterrânea padece detenções arbitrárias e outras sérias limitações à sua liberdade religiosa. (GPE/EPC)

 
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