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Cardeal Filoni destaca importância missionária dos ordinariatos militares
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 02/05/2016
 
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Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 02-05-2016, Gaudium Press) O Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, pronunciou um discurso diante dos participantes do IV Curso de formação dos capelães militares no Direito Internacional Humanitário realizado em Roma, Itália. Suas palavras destacaram a importância missionária dos ordinariatos militares, particularmente quando trabalham em regiões sob a jurisdição deste Dicastério.

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Os ordinariatos militares realizam “uma presença e uma atividade que encaixa perfeitamente com o propósito missionário de nosso dicastério”, expressou o purpurado, que destacou elementos como a mobilidade e as peculiaridades do ambiente militar que se assemelham às zonas de missão. De fato, seis ordinariatos militares dependem da Congregação para a Evangelização dos Povos: Coreia do Sul, Indonésia, Quênia, África do Sul, Uganda e Nova Zelândia.

Em nenhum destes casos “se assinaram um acordo formal com os governos respectivos para a assistência espiritual das forças armadas”, pelo que o apostolado entre os militares está sujeito “a incerteza das situações de mudança sócio-políticas que se possam produzir”. Estas jurisdições missionárias se diferenciam neste sentido das que em outros países estão amparadas por concordatos e acordos e se sustentam com recursos das Igrejas locais.

Os ordinariatos militares em regiões de missão são reduzidos em número devido as circunstâncias locais e as condições da relação diplomática da Igreja com os diferentes governos. Em alguns lugares a ausência de liberdade religiosa poderia expôr a Igreja de forma que “o poder político possa utilizar o Ordinariato castrense para ‘domesticar’ e ‘fazer calar’ a Igreja e o episcopado”, denunciou o Cardeal.

Além desta condição de vulnerabilidade, os ordinariatos militares de zonas de missão tem uma “estrutura quase embrionária” com apenas 170 capelães militares, seis Bispos dos quais três também devem servir governando uma Sede Arquidiocesana. Os capelães militares destas jurisdições não tem grau militar e tão pouco se encontram incardinados no Ordinariato Militar no qual servem. Todas estas limitantes contrastam com “a grande convicção que deve animar a Igreja e o compromisso que deve assumir” para pregar o Evangelho e construir a paz. (GPE/EPC)

 
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