Lima – Peru (Quarta-feira, 04-05-2016, Gaudium Press) Na ordenação do hoje Padre José Luis Ramírez Díaz, ocorrida no dia 30 de abril, o Cardeal Juan Luis Cipriani recordou aos fiéis a necessidade de sempre rezar pelos sacerdotes.
“O Senhor nos tira dentre o povo e nos envia ao povo. Nos tira dessa família, de uns papais, de uns irmãos, de um colégio, de uma realidade. Nos chama, nos forma, estudamos, procuramos crescer no amor de Deus e à Igreja, hoje, através da imposição das mãos e da consagração, faz deste homem outro Cristo e o envia. Temos que rezar pelos sacerdotes, temos que cuidar dos sacerdotes. Devemos ser responsáveis como povo de Deus de que os sacerdotes estejam à altura de Cristo em sua prédica, em seu comportamento, em seus ensinamentos, em sua conduta, em sua presença. Que alguém quando veja a um sacerdote possa dizer: ‘É Cristo'”, disse o purpurado.
“Pobreza, castidade e obediência”
Depois, o Primaz do Peru recordou ao novo presbítero sua missão com o povo e a importância de cultivar o espírito missionário:
“Teu lugar é a missão, teu lugar é a pobreza, castidade e obediência, teu lugar é a catequese, acompanhar as pessoas do povo, com essa maravilhosa pedagogia da missão tão própria dos redentoristas. Quando o Papa Francisco diz que é necessário ir a todos os rincões, todas as periferias é a vocação que anima esta fundação redentorista. Pede-lhe a Deus que te dê esse espírito missionário, ir por todo o mundo mas nunca abandonando tua comunidade, teus compromissos, tua unidade com Cristo, tua direção espiritual, tua confissão frequente, porque senão, a missão é como um grande rio, quando vem a correnteza leva tudo. Se alguém não está bem ancorado, firme, em Cristo, em sua graça, em sua confissão, se alguém não está ancorado na obediência, na comunidade, todo o entusiasmo missionário, ao primeiro vento é levado”.
“O missionário deixa a semente de Cristo”
Finalmente, enfatizou na promessa que o Senhor lhe fez e que ele deve corresponder com seus atos:
“O missionário passa e deixa a semente, a semente de Cristo; não morre. Passam os anos e essa avozinha, esse jovem, esse catequista, esse acólito, esse enfermo, recordam essa semente que um dia, sem nos darmos conta, semeamos”. (GPE/EPC)
