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Bispos dos Estados Unidos continuam sua luta pela liberdade religiosa
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 11/05/2016
 
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Washington – Estados Unidos (Quarta-feira, 11-05-2016, Gaudium Press) Desde agosto de 2011, o chamado mandato antinatalista do Departamento de Serviços Humanos e de Saúde dos Estados Unidos marcaram uma linha importante do testemunho da Igreja na vida pública norte-americana. Ao objetar de modo claro a medida que pretende obrigar aos empregadores a financiar produtos como remédios abortivos, esterilização e anticoncepcionais, inclusive até chegar aos tribunais, a hierarquia da Igreja e muitos de seus membros tiveram que comunicar de forma enfática a necessidade de respeito de sua liberdade religiosa. Por este motivo, cada vez que se aproxima uma mudança na liderança da Igreja local uma das principais perguntas é se se continuará a dura luta para preservar este direito. O editor do informativo católico Crux, John Allen, considera que a resposta é afirmativa.

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Em uma análise publicada no dia 09 de maio, Allen faz um balanço do que poderia ser o futuro da Igreja nos Estados Unidos após a Assembleia Plenária de Outono da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), que se celebrará no mês de novembro. Nesta ocasião se produzirá o relevo na presidência da Conferência e, se tudo ocorrer como é tradição nesse país, quem ocupará o cargo será o atual Vice-presidente, Cardeal Daniel DiNardo.

“A liberdade religiosa é uma preocupação genuína”, indicou o purpurado em um recente comentário ao vídeo publicado pela ESCCB a favor da liberdade religiosa e divulgado por Crux. “Não é somente sobre os mandatos antinatalistas, mas que compreende o futuro das caridades católicas e outras instituições nossas. De maneira crescente, o governo parece estar tratando de construir as instituições religiosas. É muito coercitivo”.

O Cardeal também advoga pelo trabalho conjunto entre os católicos e as autoridades diplomáticas do país a favor dos cristãos perseguidos no mundo, promove as obras caritativas da Igreja e expressou sua vontade de acompanhar aos crentes que atravessam situações morais complexas apesar de esclarecer que “existe uma diferença entre acompanhar as pessoas e aprovar tudo o que fazem”.

Suas opiniões cobram uma maior importância, além de representar a Igreja do sudoeste dos Estados Unidos (é o primeiro Cardeal oriundo desta região), graças a sua nomeação como Vice-presidente da USCCB em 2013. Hoje, após três anos de serviço, poderiam ser indicativas do rumo que a Igreja do país poderia tomar nos próximos anos. (GPE/EPC)

 
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