Brasília (Segunda-feira, 30-05-2016, Gaudium Press) A Festa de Corpus Christi em Brasília reuniu mais de 60 mil fiéis vindos de diversas partes do Brasil. Na Esplanada dos Ministérios, a cerimônia foi presidida pelo Arcebispo e presidente da CNBB, Dom Sergio da Rocha.
Acompanhado pelo núncio apostólico, Dom Giovanni d’Anielo, Dom Sérgio celebrou a solenidade, que contou ainda com as presenças do bispo emérito de Floriano (PI), Dom Augusto Rocha, bem como pelos bispos auxiliares, sacerdotes, diáconos e seminaristas da Igreja local.
“A presença de Jesus na Eucaristia é sinal e fonte de Sua misericórdia que somos chamados a experimentar e testemunhar. Quando falta misericórdia, o coração acaba sendo tomado por sentimentos de amargura, ressentimento. Sem misericórdia não podemos caminhar. Não há misericórdia sem vida eucarística”, disse o Arcebispo de Brasília.
Ainda conforme Dom Sérgio, “neste Corpus Christi somos chamados a trilhar um caminho, a dar passos de misericórdia. Aproveite para refletir como você tem vivido esse Ano da Misericórdia. Se você perceber que não tem caminhado como Deus espera, aproveite este tempo de graça para recomeçar”.
Além de pedir um redobrado empenho do clero e dos leigos para a vivência eucarística nas comunidades, o prelado exortou à prática da misericórdia em todos os ambientes em que estejamos inseridos. “Que promovamos o perdão. Seja um instrumento de reconciliação e paz no seu trabalho, na sua família, na sua escola, aonde estiver. Deus nos ajude a viver sempre da Eucaristia, fonte de misericórdia”, enfatizou.
Após o término da celebração eucarística, Dom Sergio, sendo acompanhado do clero, e com Jesus Eucarístico, andou por cima dos tapetes de Corpus Christi confeccionados pelos jovens da Arquidiocese.
Esta foi a 38ª vez que um líder clerical anda sobre o tapete da solenidade com o Ostensório, na Esplanada dos Ministérios. Antigamente, os tapetes eram produzidos localmente em cada uma das paróquias.
Ao longo desta procissão, os fiéis caminharam com velas acesas pelo primeiro quadrilátero da Esplanada, ao mesmo tempo em que recebiam as três bênçãos com o Santíssimo Sacramento, sendo a primeira pelos doentes, a segunda pelos governantes e a terceira pelas famílias.
Vale ressaltar que em cada uma das bênçãos, a procissão teve um momento de parada, no qual os participantes colocaram as intenções e levantaram as velas em forma de louvor a Deus. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Brasília
