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“Corpus Christi recorda uma verdade fundamental de nossa Fé”, afirma Arcebispo argentino
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 01/06/2016
 
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La Plata – Argentina (Quarta-feira, 01-06-2016, Gaudium Press) “Nesta tarde, com as primeiras vésperas, começa a celebração de Corpus Christi, uma festa tipicamente católica, que nos recorda uma verdade central de nossa Fé. Uma festa central e cordial porque suscita em nós muitas recordações belas do que é a festa do Corpo e Sangue de Cristo”, afirmou em programa televisivo ‘Chaves para um Mundo Melhor’, o sábado, 28 de maio, o Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer.

Corpus Christi recorda uma verdade fundamental de nossa Fé, afirma Arcebispo argentino.jpg

“É uma verdade da Fé -expressou-, nela afirmamos que cremos que Nosso Senhor Jesus Cristo está verdadeira, real e substancialmente presente no Santíssimo Sacramento do altar, sob as espécies consagradas. Vemos pão mas não é pão mas o Corpo de Cristo, vemos vinho mas não é vinho mas o Sangue de Cristo. É lógico que diante deste mistério admirável tratemos de vivê-lo com alegria do modo que possamos todos participar”.

O prelado passou a comentar a festa da Santíssima Trindade, celebrada no domingo anterior, que associou a de Corpus Christi: se tem a impressão de que a Santíssima Trindade “para muitos católicos Deus se converte em uma espécie de nebulosa distante e não verdadeiramente pessoal. Nós cremos que Deus é um em essência e três nas pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. É algo que todo o tempo estamos afirmando. Fazemos o sinal da Cruz “aos piques”, rezamos o Glória “aos piques” e às vezes não nos damos conta do que estamos dizendo, quando estamos enunciando o mistério admirável de Deus”.

Explicou que os cristãos receberam “a revelação de que Deus é assim, porque o Pai enviou ao seu Filho e porque o Filho, ao longo de todo seu ensinamento e dos milagres que realizou e sobretudo com sua Morte e sua Ressurreição, deu testemunho da verdade do Pai. Ainda nos enviou ao Espírito Santo. Podemos dizer que há um movimento de descenso: o Pai envia ao Filho e o Filho, cumprindo a vontade do pai e a obra redentora que o Pai lhe encarregou, envia ao Espírito Santo, que é o que anima a Igreja e a cada um de nós. Mas há também um movimento de ascensão na qual o Espírito Santo, que habita em nosso coração, quando estamos na graça de Deus, nos une a Jesus, nos faz compreender o que Jesus ensinou e, então sim por meio de Jesus podemos nos dirigir ao Pai já que nós somos filhos de Deus porque participamos da filiação divina de Jesus. Por isso associo o mistério da Santíssima Trindade ao fato da Encarnação e da Redenção, à Páscoa”. O prelado afirmou que ao adorar o Corpo e Sangue de Jesus não se deve esquecer que “ele é um dos membros da Santíssima Trindade e por meio dEle podemos chamar Pai a Deus porque ainda por meio dEle temos ao Espírito Santo”.

Devemos estabelecer uma relação pessoal com a Trindade

“Sobre estas ideias -disse Dom Aguer- quis fazer um comentário de muita atualidade. O que lhes acabo de dizer é Catecismo puro, e equivale a recordar o que aprendemos das crianças. Ocorre hoje que, em muitos ambientes católicos, existe como uma espécie de tentação pelo oriente não cristão, tentação pelo budismo e pelo budismo zen. Existem pessoas muito elegantes, muito ilustradas e ainda que se interessam pelo budismo e que acreditam que tudo é o mesmo”.

“Primeiro digamos que o budismo não é uma religião mas uma filosofia. Em todo caso uma moral ou uma ética, uma maneira de viver, mas o budismo não acredita em um Deus pessoal. Nós cremos em um Deus tripessoal, um em essência e três nas pessoas. Por isso Deus não é essa espécie de nebulosa que é tudo ou nada. Deus é o que é: Pai, Filho e Espírito Santo e nós podemos tabular uma relação pessoal com as pessoas divinas”. (GPE/EPC)

 
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