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Município de Baependi, em Minas Gerais, festeja a memória de Nhá Chica
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 10/06/2016
 
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Baependi – Minas Gerais (Sexta-feira, 10-06-2016, Gaudium Press) Os 121 anos da morte da beata Francisca de Paula de Jesus, conhecida como Nhá Chica pelos fiéis de todo o Brasil, terá sua memória celebrada na próxima terça-feira, 14 de junho. A cidade mineira de Baependi, a qual a religiosa não apenas viveu como também exerceu o seu apostolado, será o local das festividades, mais precisamente o Santuário Nossa Senhora da Conceição – Santuário de Nhá Chica. São aguardados para este dia dedicado a beata cerca de 10 mil pessoas.

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A festa em honra a Nhá Chica começou mesmo em 5 de junho, com a Novena que leva como temática uma fala do Papa Francisco pronunciada na ocasião da celebração da beatificação: “Nhá Chica, testemunha perspicaz da Misericórdia Divina”.

O reitor do Santuário, Padre José Douglas Baroni, em entrevista para o portal A12, explica que a escolha do tema está relacionada à palavra do Papa e aos fatos que antecederam a beatificação de Nhá Chica.

Em seguida, recordou que no mesmo dia que o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, era eleito pelos cardeais em conclave, no Vaticano, a Diocese de Campanha promovia a última exumação dos restos mortais da religiosa, dando assim o encaminhamento do então processo de beatificação.

Desse dia, o Padre José lembrou dos momentos de alegria ao ouvir o nome do futuro Papa. Para ele, este fato o uniu particularmente à vida da “Santinha de Baependi”.

“Não sabíamos que aquele que se apresentou ao balcão de São Pedro quis atrair para si o nome de Francisco, fazendo ecoar pela Urbi et Orbi o cântico das criaturas; deste modo, se consolidava o Francisco de Roma com a Francisca de Baependi. O nome em si traz uma roupagem de profunda delicadeza e inserção aos pobres e humildes – ‘os pequeninos do Reino’ – nos diz Jesus. Neste cenário a vida do Santo Padre se encontra com aquela que se tornou a sua primeira Beata em seu pontificado”, disse o reitor.

Ainda conforme o presbítero, a “testemunha perspicaz da Divina Misericórdia”, como Nhá Chica era considerada, reflete o que quis indicar o Papa Francisco ao chamá-la assim.

“Sua Santidade a elenca como ‘testemunha perspicaz da Misericórdia Divina’, pois, a Beata ao longo de sua transitoriedade se fez e se permitiu ser alcançada pela Misericórdia Divina, sendo instrumento de edificação e de construção de uma Civilização do Amor, como nos lembra o Beato Paulo VI, ao final do Sagrado Concilio Ecumênico Vaticano II”, afirmou.

O Pontífice, prosseguiu o Padre José, ao declarar a beata com este título, “está dizendo que todos nós devemos nos apossar da graça do Santo Batismo e impregnar o mundo com o suave odor de Cristo, o Ungido do Pai pela força do Espírito Santo. Pois, a ‘Santinha de Baependi’, embora pobre e analfabeta soubesse discernir em seu coração pela continua intercessão da Imaculada Conceição, que ela chamava de Minha Sinhá, as moções e apelos que o Senhor lhe fazia”.

Para o reitor, Nhá Chica foi aquela que mantinha suas mãos “abaixadas aos pobres” e o coração “elevado em Deus”, uma vez que a vida da religiosa “foi uma entrega generosa ao Bom Deus e aos excluídos de seu tempo, presentes nas mais diversas periferias existenciais e geográficas. A Beata Nhá Chica reflete o modo simples do múnus pastoral do Pontífice Reinante”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações A12

 
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