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Religiosas no Vietnã defendem sua propriedade de possível desapropriação
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 22/06/2016
 
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Hanoi – Vietnã (Quarta-feira, 22-06-2016, Gaudium Press) Durante três dias, as religiosas de São Paulo de Chartres em Hanoi, Vietnã, tiveram que permanecer em um prédio de sua propriedade diante do risco de que fossem desapropriadas. As autoridades são normalmente indiferentes à proteção dos direitos da Igreja após a aberta perseguição do regime comunista e as numerosas desapropriações em meados do século XX.Religiosas no Vietnã defendem sua propriedade de possível desapropriação.jpg

A luta das Irmãs para proteger seu patrimônio se iniciou quando encontraram o lugar invadido por abundantes materiais de construção depositados durante a noite. As religiosas alertaram as autoridades sobre a manobra ao parecer realizada por uma empresária local, sem obter resultado algum. Sem ter outra maneira de defender seu terreno, as religiosas tiveram que ficar nela de forma permanente para evitar a construção.

Os problemas deste terreno das religiosas começaram em 1954, quando o Partido Comunista desapropriou a Igreja. Temporalmente foi usado como uma escola, mas depois foi vendido a um investidor. Sob a legislação atual, os terrenos desapropriados que não permanecem em uso “do povo” devem retornar aos seus legítimos proprietários, e as religiosas conservam os títulos de propriedade do prédio, que se mantêm na categoria de disputa e não pode empregar-se para nenhum fim até não resolver-se o processo sobre o mesmo.

As Irmãs de São Paulo de Chartres chegaram ao Vietnã em 1860, em tempos de perseguição anti-cristã por parte do imperador Tu Duc. As religiosas se estabeleceram em Hanoi em 1883, ano em que chegou ao seu fim o intenso tempo de perseguição de 261 anos durante os quais morreram 130 mil católicos. As religiosas foram expulsas do país em 1954 mas retornaram 50 anos depois ao obter finalmente as permissões necessárias para seu retorno. (GPE/EPC)

 
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