Cracóvia – Polônia (Quinta-feira, 23-06-2016, Gaudium Press) Cáritas, a organização caritativa da Igreja Católica, se prepara em Cracóvia para cooperar como anfitriões na Jornada Mundial da Juventude. O trabalho que desenvolverá terá uma grande importância, além de identificar-se com sua missão: “Cáritas Cracóvia é responsável por uma parte da preparação das refeições dos peregrinos”, explicou o Padre Bogdan Kordula, Diretor da Cáritas da Arquidiocese de Cracóvia. “Além disso, os voluntários da Cáritas prestarão ajuda aos mais necessitados em seu setor”.
Cáritas Cracóvia prepara uma surpresa para o Papa Francisco, que pediu em uma vigília de oração uma “obra estrutural de misericórdia” como recordação do Jubileu. “Nós atualmente estamos construindo uma obra”, adiantou o sacerdote. “Em poucas palavras nós queremos, entre outras coisas, oferecer ao Papa uma clínica móvel criada pelos jovens, que possa acolher aos refugiados da guerra civil síria”.
Como parte da pastoral da Igreja para os jovens, se criou um “corpo discente Cáritas” com grupos que buscam “ensinar aos jovens a prestar atenção ao seu redor, a observar que há outros que necessitam ajuda e a atuar afanosamente para mudar esta situação”, acrescentou o Padre Kordula. “Conheço grupos que visitam crianças em hospitais ou adultos em lares de anciãos, que ajudam outras crianças a aprender aquilo que lhes é difícil, que organizam feiras na escola para vender pastéis que eles prepararam e aqueles que, com o dinheiro coletado, adquirem coisas necessárias para seus amigos de uma escola na África”. Os estudantes organizam as férias das crianças necessitadas, realizam coletas para obter comida para os mais vulneráveis.
“A misericórdia é a palavra-chave para fazer reviver a Europa, aquela na qual as pessoas se sentem sozinhas, a Europa dividida, aquela onde as pessoas têm medo umas das outras”, afirmou o sacerdote. “Nós podemos oferecer uma maneira de viver: sentir-nos amados, poder observar ao redor de nós mesmos para ver as pessoas ao nosso redor que necessitam ajuda e ser ativos, obrar ativamente para ajudar-lhes, para compartilhar nosso amor e nossa esperança. O que São João Paulo II chamava ‘mais vale ser mais do que ter mais'”. (GPE/EPC)
