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Na Festa dos Apóstolos Pedro e Paulo, Pontífice entregará o pálio a arcebispos brasileiros
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 28/06/2016
 
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Cidade do Vaticano (Terça-feira, 28-06-2016, Gaudium Press) Em meio a Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, nesta quarta-feira, 29 de junho, o Papa Francisco preside à Santa Missa na Basílica Vaticana de São Pedro.

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O momento festivo ainda contará com a entrega do pálio aos novos arcebispos metropolitanos.

Neste ano, 25 arcebispos de diversas partes do mundo receberão o ornamento litúrgico. Entre eles, quatro são brasileiros: Dom Roque Paloschi, de Porto Velho, Rondônia; Dom Zanoni Demettino Castro, de Feira de Santana, na Bahia; Dom Rodolfo Luís Weber, de Passo Fundo, Rio Grande do Sul; e Dom Darci José Nicioli, de Diamantina, em Minas Gerais.

Já os demais arcebispos são oriundos de países como França, Equador, Estados Unidos, Antilhas, Itália, Espanha, Bélgica, Turquia, Cuba, México, Polônia, Ilhas Salomão, Mianmar e Benin.

Após a celebração de entrega do pálio, o Papa rezará com os fiéis na Praça a oração mariana do Angelus.

Mudança na imposição do pálio

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A imposição do pálio aos novos Arcebispos teve uma mudança instituída recentemente pelo Papa Francisco. Em carta datada de 12 de janeiro de 2015, o Mestre das Celebrações Pontifícias, Monsenhor Guido Marini, informou que a faixa de lã branca será somente entregue e não colocada pelo Santo Padre.

A imposição do pálio será realizada nas respectivas arquidioceses pelo Núncio Apostólico no país.

Conforme explicou o Monsenhor Marini, em entrevista concedida à Rádio Vaticano, “o significado desta alteração é colocar em maior evidência a relação dos bispos metropolitanos com a sua Igreja local e, assim, dar também a possibilidade a mais fiéis de estarem presentes neste rito tão significativo para eles, e também particularmente aos bispos das dioceses sufragâneas que, deste modo, poderão participar do momento da imposição”.

“Neste sentido, mantém-se todo o significado da celebração de 29 de junho, que sublinha a relação de comunhão e também de comunhão hierárquica entre o Santo Padre e os novos arcebispos; ao mesmo tempo, a isto se acrescenta – com um gesto significativo – esta ligação com a Igreja local”, completou.

O pálio

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Elaborado com lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas, o pálio possui ainda seis cruzes bordadas em lã preta.
Além disso, é confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma. As religiosas utilizam a lã de dois cordeiros que são oferecidos ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano, na Solenidade de Santa Inês.

Vale ressaltar que em épocas anteriores, o uso do pálio, nos primeiros séculos do Cristianismo, era exclusivo dos Papas. Mais tarde, a partir do século VI, passou a ser usado pelos metropolitanos, tornando-se uma tradição que perdura até os dias atuais.

O pálio é considerado o símbolo do serviço e da promoção da comunhão na própria Província Eclesiástica e na sua comunhão com a Sé Apostólica. (LMI)

 
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