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Ser Santo não é difícil, diz Bispo argentino
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 10/08/2016
 
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Buenos Aires – Argentina (Quarta-feira, 10-08-2016, Gaudium Press) Dom Rubén Oscar Frassia, Bispo de Avellaneda-Lanús na Argentina, presidiu no dia 06 de agosto as festas patronais da paróquia São João Maria Vianney da localidade bonaerense de Monte Chingolo. Ali falou sobre a santidade.

Dom Frassia começou sua homilia assinalando que a comunidade paroquial “tem o presente da santidade do Santo Cura de Ars que nos mostra seu amor, sua entrega, sua confiança, sua dedicação ao ministério sacerdotal e sobretudo nos mostra a misericórdia de Deus; que se aproxima para que nos voltemos a Deus”.

O Bispo indicou que o caminho que cada um de nós tem que fazer é “caminhar na presença de Deus”, e exortou aos fiéis a desejar “as coisas mais importantes, o amor de Deus e a santidade. Sabemos, sem orgulho de nossa parte, que podemos ser santos, que podemos ser perfeitos como nosso Pai celestial o é”.

“Hoje temos que sair daqui convencidos de que podemos ser santos, podemos ser cristãos, mas temos que estar muito atentos, muito despertos”, sublinhou o Bispo de Avellaneda e seguidamente perguntou: “O que significa ser Santo, viver a santidade?”.

“Primeiro -disse Dom Frassia- é reconhecer que Deus nos dá sua graça, sua amizade, seu amor, sua ternura, sua misericórdia e sua força, porque nós nem sempre temos força, nem sempre temos amor e nem sempre temos luz. Mas Deus vem para dar-nos tudo o que não temos. Não estamos sozinhos, contamos com Ele e Ele quer estar em nós, dentro de nós e caminhar conosco. Contamos com a ajuda de Deus”.

Em segundo lugar, continuou, Deus nos pede “que façamos síntese em nossa vida”. “Fazer síntese”, explicou o prelado, é “integrar as coisas: ser humanos, ser boas pessoas, ser crentes, ser cristãos, viver com critério sobrenatural, viver com critério do Evangelho; temos que fazer síntese” e acrescentou “se não estamos integrados e não fazemos síntese, nunca nos formamos bem e ao não formar-nos bem andamos como esparramados, andamos à deriva”.

“Que coisas podem quebrantar a síntese? O que pode quebrantar a unidade de nossa vida?”, perguntou o Bispo, que respondeu em seguida: “o pecado”.

“O pecado pode quebrantar, debilitar, destruir, apartar, enganar, fazer sofrer (como não pode amar faz sofrer). Temos que saber que querer ser santo significa ‘não quero conviver com o pecado'”.

Dom Frassia deu exemplos simples de como se pode viver a santidade fazendo retamente as coisas de todos os dias e destacou que “não é difícil”.

“Alguém me dirá: ‘Como pode dizer que não é difícil ser santo?’, ao que respondo: ‘Porque contamos com a ajuda de Deus e com essa ajuda tudo é mais fácil! Quando olhamos com os olhos de Deus vemos melhor! Quando nos damos conta que o importante é Ele, tudo é mais fácil! Não buscamos poder! Não buscamos lugares! Sabemos que o importante é que Jesus Cristo seja reconhecido! Quando nos damos conta que se alguma vez nos equivocamos, saber reconhecer, saber pedir perdão; mas não enganar aos demais”.

A oração, disse mais adiante o Bispo, é o “meio extraordinário”, que nos dá muita força. “Temos que rezar e fazê-lo pessoalmente; para que nos ajude, para que nos ensine, para que convença essa cabeça dura que às vezes tenho, para que nos abra o coração porque às vezes no coração vão sendo colocadas pedras e temos que tirá-las, para que tenhamos um coração de carne”.

“O cristão vive o amor de Deus no amor aos demais com alegria! Vocês podem dizer ‘posso estar alegre se meu filho está enfermo?, Posso estar alegre se morreu meu esposo?, Posso estar alegre se não tenho trabalho ou se estou enfermo? Sim, porque não estás alegre pelos males que te sucedem, estás com paz e Deus dá alegria à alma; não nos tira os sofrimentos mas dá sentido ao sofrimento. Mas nunca, nunca, perder a confiança e a alegria em Deus”.

“Hoje -concluiu Dom Frassia- saímos com esta resolução: quero ser cristão, quero ser santo. As crianças, os adultos, os jovens, os anciãos, os sacerdotes, o Bispo e as religiosas também. Queremos ser santos porque isso significa saber e conhecer o amor de Deus. E quando contamos com o amor de Deus, temos tudo”. (GPE/EPC)

 
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