Fátima – Portugal (Quinta-feira, 22-09-2016, Gaudium Press) O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin viajará ao Santuário de Fátima, em Portugal, para comemorar o 99º aniversário da última aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos, Francisco, Jacinta e Lúcia. O purpurado presidirá a Peregrinação Internacional de Aniversário que ocorrerá no epicentro das aparições nos dias 12 e 13 de outubro.
Segundo assegurou o representante do Vaticano em uma entrevista difundida pelo Santuário Mariano, ele viajará até a Cova da Iria, não tanto como uma presença institucional, mas sim como um filho que se quer encontrar com sua mãe. “Estou contente porque nunca estive em Fátima. Estou me preparando refletindo sobre o significado de Fátima e sobretudo deixando-me envolver, porque não serei apenas uma presença institucional, mas serei, sobretudo, um filho que visita a sua Mãe. Aceitar sua mensagem é encontrar a força para levar a cabo esta missão que é estar a serviço da Igreja e do Papa”, assinalou.
Desta maneira o Secretário de Estado do Vaticano abrirá o caminho para a visita que fará o Papa Francisco ao Santuário Mariano em 2017 por ocasião do centenário das aparições. Ainda que a Santa Sé não tenha confirmado esta viagem, sabe-se através de Dom Antonio Augusto dos Santos, Bispo de Leiria-Fátima, que o Santo Padre estará nas celebrações do próximo ano, sendo o quarto Pontífice a peregrinar ao lugar das aparições. O primeiro a fazê-lo foi o Papa Paulo VI no ano de 1967.
Por sua vez, o Cardeal Parolin já expressou com entusiasmo o desejo que há de ver o Papa Francisco em Fátima para as celebrações do Centenário das aparições.
Assim o expressou o mesmo purpurado durante a Missa que presidiu na Capela do Coro da Basílica de São Pedro na solenidade de Nossa Senhora das Dores, no dia 15 de setembro último, quando disse: “Inclusive nas aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos em Fátima, cujo centenário se celebra em 2017 -no qual esperamos vivamente poder contar com a presença do Papa Francisco-, existe este estreito vínculo entre Maria, o Papa e o sofrimento”. (GPE/EPC)
