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Arautos


Arautos no Mundo


Um convite para participar da alegria divina
 
AUTOR: PE. AUMIR ANTÔNIO SCOMPARIN, EP
 
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Para quem se dedica à evangelização, assistir à radical mudança de vida de certas almas produz uma indescritível alegria, semelhante à que se faz sentir no Céu quando um pecador se arrepende.

Em seu Evangelho, São Lucas apresenta o Homem-Deus atraindo para junto de Si publicanos e pecadores. Ao verem estes se aproximarem para ouvi-Lo, escribas e fariseus reagem com irritação, dando ensejo a uma das mais belas parábolas criadas por Jesus: a do bom pastor, que deixa as noventa e nove ovelhas de seu rebanho para buscar uma que se perdera.

Ao término da narração, o Divino Mestre assevera: “Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se” (Lc 15, 7)!


Para quem se dedica à evangelização, assistir à radical mudança de vida de certas almas produz também um indescritível contentamento. Quando uma ovelha desgarrada volta ao redil da Santa Igreja, o missionário reconhece-se servo inútil que faz a vontade do Senhor, pois, como ensina o Doutor Angélico, “a conversão do homem para Deus não pode realizar-se senão pela própria ação de Deus que o converte para Ele”.1 É justamente a contemplação desse suave toque da Providência agindo no mais íntimo dos espíritos que produz tão grande alegria.

Neste número de dezembro, convidamos nossos leitores a se unirem a esse júbilo conhecendo alguns dos muitos testemunhos de conversões que chegam até nós. Em várias delas os arautos tiveram a honra de participar como meros instrumentos.

“Agora me sinto tranquila e com muita paz”

Marcelina Gutiérrez Ibáñez, de Katy, no Estado norte-americano do Texas, conta como, lavando sua alma no tribunal da Confissão e aproximando-se dos Sacramentos, encontrou a paz e a força para uma real conversão:

“Há quase três anos, sentia mal-estares intensos e comecei a rezar especialmente à Santíssima Virgem, numa necessidade de sentir-me bem e não ter mais uma grande depressão, que nada me tirava, além de minhas orações. Foi quando ouvi o sermão de um sacerdote dos Arautos na Igreja de São Bartolomeu Apóstolo, na cidade de Katy, em que ele explicava o Evangelho de tal forma que consegui concentrar minha alma em sua explicação. Tal foi a contrição de meus pecados que senti ao ouvir aquela homilia, que ela me conduziu rapidamente a querer mudar de vida.

“Alguns dias depois soube que haveria várias horas de Confissões na mesma igreja, devido à proximidade da Semana Santa. Estava com muita angústia e corri para confessar-me. Ao ajoelhar-me no confessionário, com lágrimas nos olhos e arrependida de todos os meus pecados, supliquei ao padre que me ajudasse. Quando ouvi sua voz, dei-me conta de que era o mesmo sacerdote dos Arautos do Evangelho, sobre quem tanto eu havia rogado a Nosso Senhor Jesus Cristo que me escutasse em Confissão, porque sinto que os padres arautos realmente buscam nosso bem. A partir daí senti o chamado de ir até o Santíssimo Sacramento para orar com frequência e senti muita paz. […]

“Todos os dias participo da Santa Missa, visito o Santíssimo e procuro confessar-me a cada quinze dias. Houve uma mudança total em minha vida!

“Estou muito agradecida aos Arautos do Evangelho, especialmente ao sacerdote que me ajudou, com muita compreensão e paciência. Graças aos Arautos me reconciliei com Deus e a cada dia quero saber mais d’Ele. Os Arautos do Evangelho me ajudaram a conhecer e amar a Santíssima Virgem Maria e, em geral, sinto que realizaram comigo um apostolado pelo qual me ensinaram a viver todos os dias com fé e perseverança no caminho de Deus”.

“Hoje vivemos um casamento sério”

O próprio Deus é o autor do matrimônio quando cria o homem e a mulher, os une e ordena que se multipliquem (cf. Gn 1, 28). Cristo elevou esta união a Sacramento, dando-lhe uma dimensão inteiramente sobrenatural, figura de sua união com a Igreja, conforme afirma o Apóstolo (cf. Ef 5, 31-32).

Em nossos dias surgem muitas vezes dificuldades entre os cônjuges que se diria insuperáveis. A graça, porém, pode quebrar todas as barreiras e abrandar os corações mais insensíveis e endurecidos. Sob a benéfica ação do Espírito, os lares mais conturbados se transformam na autêntica igreja doméstica que estão chamados a ser. É o que testemunham Aline e Flávio Knupp Mafort, da localidade de Boa Esperança, em Nova Friburgo (RJ):

“Queríamos contar algumas das graças que recebemos diariamente de Nossa Senhora, através dos Arautos do Evangelho. Anos atrás vivíamos um casamento extremamente infeliz para ambos. Cuidávamos de nossos filhos e os amávamos, mas entre nós havia um paredão. 

“Um dia, quando nosso filho mais velho participava do Projeto Futuro e Vida, chegou ele em casa nos convidando a um curso preparatório para a consagração a Nossa Senhora. Aceitamos o convite, pois o comportamento do menino havia já melhorado com sua participação nas atividades de fins de semana dos Arautos. Passamos a frequentar as aulas e, ao longo destas, víamos também quanto nós mesmos ofendíamos a Deus e quanto éramos maus um para o outro, e aí estava o paredão da desobediência e do egoísmo, pois pensávamos que o casamento fosse para agradar a nós mesmos e não para agradar a Deus. Começamos a rezar o Terço e o exemplo daquela gente santa, os Arautos, parecia que sufocava nossos maus hábitos.

“Foi quando decidimos que ou parávamos com a vida errante que levávamos ou teríamos que não mais frequentar os Arautos. Era a opressão do bem, que graças a Deus venceu, pois já amávamos e admirávamos o modo de vida daqueles e daquelas que só nos traziam o bem e nós parecíamos tocar as coisas do Céu. O paredão que havia entre nós se desfez e hoje vivemos um casamento sério, de gente que reza e espera sempre do Céu o auxílio para matar os nossos defeitos e para que, com a misericórdia de Deus e o amparo de Nossa Senhora e dos Santos, possamos um dia chegar à vida eterna.

“Enfim, sem os Arautos não teríamos a razão a nos guiar, não veríamos a luz, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, e tornaríamos nossa existência cheia de sentimentos e decisões que nos trariam tristezas nesta vida e condenação na outra. Agradecemos muitíssimo a Deus e a Nossa Senhora pela fidelidade do Fundador e de todos os Arautos do Evangelho”.

“Foi assim que voltei a Cristo”

Quantas vezes uma educação piedosa recebida na infância é esquecida com o decorrer do tempo, no engolfamento na vida de todos os dias. Fica, contudo, uma semente a alfinetar a consciência e, no momento menos esperado, ela pode dar início a um processo de conversão.

Assim o testemunha Cristiane Marins do Nascimento, advogada de Recife (PE): “Estudei no Colégio Salesiano e ali aprendi a catequese, sempre pautada pelos ensinamentos de Dom Bosco, pela intercessão de Nossa Senhora Auxiliadora. No entanto, passei uns dez anos sem participar dos Sacramentos, numa vida desagradável, ofendendo a Deus e a Nossa Senhora. Certo dia, resolvi me confessar, mas fui até a igreja e só fiz chorar…

“Em meados de 2009, conheci a Associação Católica Nossa Senhora de Fátima com o recebimento de um folheto, a pedido de meu colega de trabalho, onde estava escrito: ‘Reze o Terço todos os dias para alcançar a paz’. Eu escrevi solicitando o terço e o livro que ensinava a rezar os mistérios do Rosário. A partir de então passei a receber os informativos da ação dos Arautos do Evangelho. Queria a paz. Tentava rezar o Terço, mas o achava grande e não conseguia concluir as orações.

“Um dia recebi um lindo pôster de Nossa Senhora de Fátima, o qual foi imediatamente colocado numa moldura. Recebi também a visita de Nossa Senhora de Fátima em minha casa e Ela Se aproximava cada vez mais de mim. Porém mudei de endereço e deixei o quadro de Nossa Senhora guardado. Minha vida estava incompleta. Eu precisava de paz e ainda não a tinha encontrado.

Continuava com uma vida dupla, ofendendo a moral da Igreja Católica e fazendo tudo como eu achava que seria certo. Mas, no coração, meus erros me diziam: ainda há algo que necessita ser feito.

“Com o passar dos anos muitas coisas foram acontecendo, ligando-me mais aos Arautos do Evangelho. Até que, ao conhecer um sacerdote arauto, fui por ele atendida e passei mais de três horas no confessionário, sendo reconduzida à Casa do Pai. Comecei o curso de preparação para a consagração a Nossa Senhora e inúmeras graças foram derramadas sobre mim. A cada aula me emocionava e sentia Nossa Senhora presente, tão junto de mim que eu parecia estar em todas as histórias contadas.

“Já frequentando quase que diariamente os Arautos do Evangelho, comecei a prestar a atenção em alguns livros da coleção escrita por Mons. João, O dom de sabedoria na mente, vida e obra de Plinio Corrêa de Oliveira. Recebi em casa uma carta oferecendo o volume V da coleção. Resolvi comprar para saber quem seria a pessoa com tantos escritos dedicados. Assim que chegou o livro me deparei com o ensinamento sobre a soma das idades e Mons. João explicando que Dr. Plinio deixou a lição de se conhecer uma pessoa pelo que foi nos seus últimos anos de vida, exemplificando com três volumes dos escritos de Miguel Rua, sucessor de Dom Bosco. Fui inserida na vida de Dr. Plinio. Daí por diante, cada página lida me transportava mais para dentro dos Arautos do Evangelho, tendo a convicção de que estava de volta à minha Casa.

“Manter a tradição, a devoção a Jesus Eucarístico, a obediência à Igreja Católica e a devoção a Nossa Senhora fazem dos Arautos do Evangelho uma instituição de caráter restaurador. Foi assim que voltei a Cristo. No mundo em que estamos, precisamos estar atentos aos desígnios da graça e aos meios colocados à nossa disposição para nos reconduzir ao caminho da salvação”.

“O coração palpita de alegria ao vos escrever”

Frediane Gomes Guandalin Fernandes, de Jaíba (MG), buscava a felicidade fora da Religião Católica e não conseguia encontrá-la. Agora ela escreve agradecendo ao Fundador dos Arautos do Evangelho pelo tesouro da Fé por ela descoberto, através da ação evangelizadora feita pessoalmente por ele e por seus filhos espirituais:

“Reverendíssimo Mons. João, o coração palpita de alegria ao vos escrever estas palavras. Considerai que com elas vão todo o meu amor e gratidão a quem tanto merece. O que é mais importante neste mundo do que ser santo? Isso é o que nos ensinais, cada vez que olhamos ou pensamos em vós.

“Eu vivia a vida em meio ao protestantismo, mas procurava algo que me preenchesse e fizesse a minha alma feliz. Por providências de Nossa Senhora me casei com um moço que conhecia o senhor e os Arautos. Com paciência ele me transmitiu a doutrina católica, a qual tão belamente vós representais. E quando a ouvia sentia o coração arder de alegria, e uma voz interior me dizia: ‘É isto.
Este é o caminho’.

“Hoje, todo o júbilo do meu coração e alegria da minha pobre alma consistem em adorar a Deus e agradecer-Lhe pelo tesouro de vos ter conhecido. Agradeço-vos pelas belas Missas e homilias que nos confirmam no amor a Cristo, pelos sacrifícios feitos em prol da salvação do próximo, pela bondade com que tratais a todos os que vos rodeiam, pelo amor e zelo que tendes pela Santa Igreja, pela luz que irradia o vosso semblante e nos ilumina, enfim, pela doação da vida em favor de um bem maior: o triunfo do Imaculado Coração de Maria.

“Despeço-me felicíssima e ciente de que nunca poderei recompensar-vos pela caridade dispensada a mim e a toda a Igreja Católica militante”.

“Minha admiração e enorme agradecimento a Mons. João”

Da Cidade do México escreve Nieves Santisteban de Arce, fazendo questão de agradecer a Mons. João o fato de ter conhecido a Fé Católica através dos Arautos do Evangelho. Ela agradece também a conversão de seu marido e pede as bênçãos de Deus para esta obra por Ele usada como instrumento para salvar tantas almas no mundo inteiro:

“Sou mexicana e aos trinta e três anos vivi uma conversão, graças à intervenção da Santíssima Virgem. Comecei a rezar o Santo Rosário, todavia não estava evangelizada e não conhecia bem a Fé Católica. Tive a dita de conhecer os Arautos do Evangelho no ano de 1999, em Miami, Estado da Flórida, nos Estados Unidos, mas tive que regressar ao México. Em 2002 retornamos a Miami e comecei a participar de um grupo de oração com os Arautos do Evangelho até 2007, quando regressei novamente a meu país.

“Com eles aprendi a conhecer e a amar minha Igreja, Santa Católica Apostólica e Romana, a Santíssima Virgem, o Santo Padre, a tradição da Igreja, as Sagradas Escrituras e o Santíssimo Sacramento do Altar! Com eles aprendi o amor, a caridade e a misericórdia para com o próximo, e sempre vi neles uma coerência de vida muito grande. Estarei eternamente agradecida a Deus, Nosso Senhor, por permitir-me esta evangelização por meio dos Arautos do Evangelho.

“Em 2003, graças aos Arautos, me consagrei à Santíssima Virgem segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort e, desde então, vivi muitos milagres, entre eles a conversão de meu marido, Esteban Arce, em 2007. Hoje ele é o comunicador católico com mais valentia nos meios de comunicação do México e eu me dedico a promover a abertura de capelas de Adoração Perpétua nas paróquias, e também a consagração ao Imaculado Coração de Maria. Atualmente, junto com os Arautos do Evangelho no México, trabalho para promover e divulgar as aparições da Virgem de Fátima.

“Deixo aqui minha admiração e meu enorme agradecimento a Mons. João Scognamiglio Clá Dias por seu esforço, compromisso e dedicação para levar e ensinar a Fé a todos os que de algum modo têm contato com os Arautos do Evangelho. Que Deus os abençoe abundantemente no mundo inteiro e que muito mais almas sejam salvas por este meio”. ²

1 SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. I-II, q.109, a.6.

 
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