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O anjo Bom do Brasil
 
AUTOR: JOÃO GUIMARÃES
 
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Seu nome de batismo era Maria: Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes. Em casa, ela era carinhosamente chamada de Mariínha. Dos vinte anos até o fim da vida passou a ser Irmã Dulce. Hoje ela é conhecida como Bem-aventurada Dulce dos Pobres, ou, se quiser, o Anjo Bom do Brasil.

Fragilidade que escondia uma fortaleza

   Ninguém poderia prever que, depois de setenta e sete anos, a pequena e frágil filha do casal Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes seria capaz de fazer tudo que fez.

   Foi uma vencedora: venceu sua fragilidade, seu temperamento, as adversidades, os enganos e desconfianças. Venceu a vida e, muitas vezes, venceu a morte que rondava os seus pobres. Venceu o demônio, o mundo e a carne.

   “A figura de [Irmã Dulce dos Pobres] resplandece entre aqueles cristãos que fizeram da caridade a Deus e ao próximo toda sua vida. Sua caridade foi maternal, terna. Sua dedicação (…) tinha uma raiz sobrenatural e do alto trouxe energias e meios para colocar em prática uma espantosa atividade de serviço aos mais humildes.

   Ela fez-se pobre junto aos pobres. Sem contraposições de classes, recordou aos ricos a exigência evangélica de repartir o pão com o faminto.” (Congregação da Causa dos Santos ao concedendo a Irmã Dulce o título de Venerável.)

   Ela nasceu há quase cem anos, no dia 26 de maio de 1914, em Salvador, na Bahia.

   Mariínha ficou órfã de mãe muito cedo. Dona Dulce morreu em 1921, aos 26 anos, quando a menina tinha apenas sete anos.

   Não foi por isso que ela deixou de ser uma criança alegre: brincava de roda, corria, cantava, subia em árvores para colher frutos, tocava instrumentos musicais. Acompanhava o pai em passeios e até assistiu partidas de futebol.

   Ainda criança e já no início da adolescência, a filha do bem sucedido Cirurgião Dentista e Professor Universitário Dr. Augusto, rezava pedindo que Santo Antônio lhe desse um sinal do Céu, que indicasse seu futuro: deveria ou não deveria seguir a vida religiosa?

Um conselho que despertou uma alma

   Aos treze anos começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Ela tomou a resolução de acompanhar sua tia Madaleninha nas visitas que ela fazia aos pobres, depois que um dia a tia, caridosamente, lhe chamou a atenção:

   – “Mariínha, eu preciso falar com você! Você já está com treze anos … já é uma moça…Você não pode pensar só em brincar e se divertir.

   – Mas, tia, eu vou à escola, estudo música, sei bordar… tenho direito de me divertir.

   – Você está apenas fazendo o seu dever… Você se divertiu até hoje. Agora é preciso que você entenda que a vida é como uma rosa, uma única flor e muitos espinhos. A vida não é como você pensa. Você precisa conhecer outras facetas dela para preparar-se para viver. Deve conhecer as dificuldades , os sofrimentos, a pobreza, za miséria à sua volta… para que possa agradecer todos os dias a Deus a família que tem. O dever de cristão exige que se ajude aos irmãos! Vamos fazer visitas a doentes e necessitados da cidade, por amor a Deus.

   Foi difícil para Mariínha. Mas, Tia Madalena havia tocado, na hora certa, o ponto certo da alma da sobrinha: a menina levou o conselho da tia tão a sério que, a partir de então, não só saía com a tia para “conhecer os espinhos da vida e as misérias dela”, mas fez com que sua casa passasse a ser muito conhecida e frequentada pelos pobres das redondezas. Até o vão da escada de sua casa foi transformado em depósito de objetos para serem distribuídas entre os mais necessitados.

   A porta da residência dos Lopes Pontes tornou-se um “viveiro de miseráveis”. E Mariínha, no que podia, atendia a todos, ajudava a todos. E foi assim até o final de seus dias.

Foi recusada em um convento

   Aos quinze anos, atendendo a voz de Deus em seu coração, decidiu ser religiosa. Queria ser uma Filha de São Francisco, viver o carisma e a espiritualidade do pobrezinho de Assis.

   Apresentou-se, então, no Convento do Desterro.

   Ali surgiu o primeiro empecilho: ela foi considerada muito jovem, sua admissão entre as religiosas foi negada.

   Isso foi uma prova. Não foi uma dificuldade que matasse sua vocação. Aliás, nem sequer diminuiu seu fervor e desejo de consagrar-se a Deus como religiosa.

   Foi nessa ocasião que Dr. Augusto aconselhou que ela deixasse passar um pouco o tempo, antes de novamente se apresentar diante das religiosas. Que ela terminasse seus estudos, que se tornasse uma professora. Obedecendo o pai, foi o que, de fato, aconteceu: no final do ano de 1932, Mariínha bacharelou-se tendo concluído seus estudos na Escola Normal da Bahia.

1934 – “viver somente para Jesus”…

   Maria Rita já tinha dezoito anos… Quem sabe, agora poderia seguir a vida religiosa!

   A professorinha procurou o Convento do Carmo pertencente à Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, localizado na cidade de São Cristóvão, antiga capital de Sergipe e contou sua história para a superiora do Convento, expôs seus desejos e solicitou seu ingresso na vida religiosa.

   Para sua alegria, o pedido foi aceito. Era o dia 9 de fevereiro de 1933, ela ainda não tinha dezenove anos quando foi admitida como postulante. Depois de fazer seis meses de noviciado, ela recebeu o hábito branco com escapulário azul e uma medalha de Nossa Senhora no pescoço. Nunca mais deixou de usá-lo.

   Na festa da Assunção de Nossa Senhora, 15 de agosto do ano de 1934, como costumava dizer, ela nasceu outra vez “para viver somente para Jesus”. Fez nesse dia sua profissão religiosa, emitiu os votos temporários de pobreza, obediência e castidade, tornou-se uma nova filha da Congregação.

   Como religiosa, ela deixou de ser Maria Rita e passou a chamar-se Irmã Dulce. Assim ela nascia para a vida religiosa e, ao mesmo tempo, homenageava quem lhe tinha dado a vida biológica e lhe tinha inspirado e amparado, ainda menininha, nos primeiros passos dados no caminho do amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Escolhida “sem merecer”, para obedecer e servir

   Em setembro de 1934, Irmã Dulce foi para Salvador e passou a morar no Convento Santo Antônio que pertencia a sua Congregação. Por amor a Deus, ela iniciava ali sua vida de serviço aos irmãos.

   “Fomos escolhidas entre mil, sem merecer. Procuramos na fidelidade a nossa vocação para nos tornar verdadeiras e fiéis servas de Maria e dos pobres. Como é gratificante nosso trabalho! Façamos o possível para espiritualizar os trabalhos em prol dos pobres. Deus nos recompensará! Dizia ela mais tarde.

   Irmã Dulce teve como suas primeiras funções ser sacristã, porteira e encarregada da limpeza no Hospital Espanhol. Ainda encontrou tempo e ânimo para estudar e levar avante o encargo de enfermeira e de responsável pelo serviço radiológico do Hospital.

Chamada para coisas maiores… junto aos menores

   Pouco tempo depois, ainda uma jovem religiosa, ela foi enviada para o Colégio Santa Bernadete, educandário mantido por sua congregação na Cidade Baixa, em Salvador e que ficava bem próximo da favela de Massaranduba, local onde ela passou a dar assistência às comunidades pobres e onde, mais tarde, viria concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.

   “Temos tanto a fazer aqui! Já pensaram como viveriam essas crianças entregues à própria sorte? Quem conversaria com elas, quem lhes dria assistência continuada? Estamos aqui para fazer um grande trabalho, (…) um trabalho importante. É preciso cultivar, semear nesses corações, às vezes tão revoltados, a semente do bem. Vamos semear no coração dessas crianças o amor e o bem, levando-as para Deus. Precisamos dar o bom exemplo (…) Precisamos conquistar esses coraçõezinhos para Deus, assim, teremos feito uma extraordinária missão”, dizia ela.

   No Colégio Santa Bernadete ela dava aulas de geografia para os cursos primário e ginasial. Porém, seus superiores perceberam que, apenas lecionar, não era aquilo para o que ela havia sido chamada.

   Ela foi logo transferida, recebeu uma nova incumbência. Uma missão maior e mais difícil: Irmã Dulce passou a cuidar de flagelados da seca nordestina que, em grupos, migravam para cidades grandes procurando sobreviver, trabalhar. Desde então, dedicou, ainda mais, toda sua vida à caridade, ao serviço de Deus presente no irmão. Tornou-se um ponto de referencia, uma esperança e um porto seguro para os flagelados.

   “Continuemos firme no ideal de servir a Deus na pessoa do pobre, da criança e do doente. Não há nada melhor nesse mundo do que se dar inteiramente a Deus. Quanto mais nos damos a Deus, com nossos sacrifícios, renuncias, vivendo não a nossa vida, mas a daqueles que nos cercam, (…) mais Deus se dá a nós.” Dizia ela para suas irmãs de hábito e companheiras de missão.

É dando (tudo) que se recebe (muito)…

   A freirinha miúda, raro exemplo de bondade e amor, passou a ser a alma, a figura central de uma das mais notáveis obras sociais religiosas do Brasil. Seu dia a dia passou a ser a convivência com a miséria, doenças e fome. Numa situação de precariedade e carência total.

   Durante o dia ela dedicava-se à alfabetização das crianças da favela e à noite alfabetizava os adultos. E isso ainda lhe parecia pouco! Ela resolveu, então, levar a catequese também aos operários de fábricas, construções ou indústrias. Em seus próprios locais de trabalho, no intervalo das refeições, levava a eles o conforto da Palavra de Deus, os ensinamentos do evangelho e o amparo da Igreja.

“Nosso trabalho é de Deus: Ele nunca deixa faltar nada…”

   Os doentes também passaram a procurá-la. E vinham em grande número. Irmã Dulce pediu, inicialmente, a ajuda de seu pai e de um jovem médico. Era o começo…

   Numa velha casa abandonada ela improvisou um consultório e foi lá que os doentes passaram a ser atendidos. Cresceu o número de doentes, seu trabalho também aumentou: os recursos começaram a faltar.

   Irmã Dulce passou a ir pela cidade pedindo ajuda para comprar remédios e tudo o mais de que necessitava para “tratar de seus doentes”. Na verdade o que realmente ela fazia era pedir esmola.

   Algumas alunas do Colégio Santa Bernadete, atraídas pelo exemplo da religiosa, também passaram a colaborar com o apostolado dela. O número dos que a ajudavam também crescia. Assim, Irmã Dulce pode repetir mais tarde o que certa vez disse sobre as necessidades que passava:

   “Devemos confiar incondicionalmente na Providencia. Nunca me preocupei em saber como iria sustentar tanta gente, tantos doentes, pagar funerais, médicos, remédios etc. (…) O nosso trabalho é de Deus é ele quem nos sustenta.”

A chave do sucesso: trabalhar muito, rezar mais ainda

   Todo este trabalho era muito absorvente, ocupava muito tempo. Contudo, ela não se descuidava de seus deveres de religiosa. Vivia a espiritualidade de sua Congregação e rezava bastante.

   Com a alma cheia da presença do Espírito Santo, era uma exímia conselheira e formadora de almas: “Devemos ser evangelhos vivos”. “Procuremos fazer da nossa vida, do nosso trabalho, uma oração contínua em união perfeita com Deus. [Tenhamos] sempre mais vida interior, vida de oração.”A oração é a força de nossa alma. Sem ela não poderemos mantermo-nos firmes. Que Deus nos conceda a graça de vivermos sempre em oração.” A oração é como o ar para alma.

   “A graça de Deus e a Eucaristia nos dão forças para superar todos os obstáculos e vencer as lutas do dia a dia. É na comunhão que encontraremos as forças necessárias para vencer todas as dificuldades.”

   Eram pensamentos como esses que ela trazia sempre no coração e que transmitia para aqueles com quem convivia.

Trabalhos. Mais trabalhos…

   Apesar dos já numerosos trabalhos, Irmã Dulce ainda encontrou tempo e meios para fundar (1936) a União Operária de São Francisco que, um ano depois de fundada, foi transformada em Círculo Operário da Bahia.

   Além de facilidades para os trabalhadores, o Círculo oferecia atividades culturais e recreativas para os necessitados e havia uma escola que mantinha cursos profissionalizantes e de economia doméstica.

   Ela esteve à testa da fundação do Colégio Santo Antônio que foi criado em 1939 para ser uma instituição pública destinada a servir a operários e seus filhos. Cumprindo sua missão, hoje, o Centro Educacional Santo Antônio, instalado em Simões Filho, abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos.

O galinheiro que virou albergue

   No mesmo ano de 1939, por necessidade, para abrigar doentes que recolhia nas suas incursões pelas ruas de Salvador, Irmã Dulce invadiu cinco casas abandonadas na região conhecida como Ilha dos Ratos.

   Ela acabou sendo expulsa do local e peregrinou de um canto paro outro durante uma década. Instalava os doentes em vários lugares diferentes, até transformar em um pequeno albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição.

   Em frente desse galinheiro-albergue, um barracão servia de casa para os meninos de rua acolhidos por Irmã Dulce. Na verdade, neste local nascia o primeiro núcleo do conjunto hospitalar que ganhou depois o nome de Albergue Santo Antônio e que, totalmente transformado em 1960, passou a ser o Hospital Santo Antônio, com 150 leitos. Hoje o Hospital Santo Antônio é capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais.

   Com todo esse trabalho, Irmã Dulce ainda encontrou tempo para estudar. Em 1941 concluiu o curso de Farmácia.

O “Anjo Bom” e o Papa. Sem premio Nobel.

   Considerada um “Anjo bom” pelo povo baiano, recebeu também o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e de personalidades internacionais.

   O Beato João Paulo II esteve no Brasil em 1980 e encontrou-se com Irmã Dulce em Salvador. Quando, no grande local onde havia sido celebrada uma missa pelo Papa, ela se ajoelhou diante dele, quinhentas mil pessoas gritaram seu nome e a aplaudiram. O Pontífice deu-lhe de presente um terço, conversou com ela alguns instantes e, antes de dar-lhe bênção, disse:

   “Continue, Irmã Dulce, continue! – Na despedida, no aeroporto, novamente o Papa recomendou-lhe:

   “Continue, irmã, mas cuide de sua saúde. É necessário que a senhora se poupe um pouco mais.”

   Em 1988, contando com o apoio da Rainha Sílvia da Suécia, o então presidente José Sarney indicou irmã Dulce para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz. Na votação, o parlamento sueco a rejeitou. Em seu lugar (lembra-se dele?) escolheram …Gorbachev. Mas, isso pouco importa: ela já havia conquistado o coração dos brasileiros que nunca a esqueceram. E isso é premio maior…

   O Papa João Paulo II esteve novamente no Brasil, em outubro de 1991. Nessa ocasião ela já não pode ir ao encontro do Papa: estava enferma, muito debilitada, hospitalizada no Hospital Santo Antônio. Então, paternalmente, o Pontífice foi visitá-la.

Correu a corrida inteira…

   No final de 1990, lá pelo dia 11 de novembro, Irmã Dulce começou a apresentar sinais de problemas respiratórios graves. Com urgência, ela foi internada no Hospital Português. Em seguida foi transferida para a UTI do Hospital Aliança e, finalmente, foi levada para o Hospital Santo Antônio do qual era fundadora e onde se sentia “como em casa”.

   Ela tinha consciência de que seu combate estava terminando e que logo poderia dizer que “havia percorrido a corrida inteira”: “sei que me resta pouco tempo de vida. Minha saúde, abalada constantemente, me faz relembrar que o meu prazo de permanência neste mundo é muito curto.”

   Ela aspirava ir para a Casa do Pai receber “o prêmio da Glória”. Porém, conselhos vindos de quem já está perto de Deus, costumam ser necessários. E Irmã Dulce compreendia isso e desejava a perenidade de sua obra que só existe por ser fruto do amor de Deus:

   “Se quem vier me substituir tiver Fé, verá que Deus não faltará e que sempre conseguirá o necessário… É preciso que a pessoa que ficar à frente da nossa associação seja muito humilde, com espírito de sacrifício total e uma dedicação sem limites pela causa de Deus. Peço sempre a Deus que coloque no coração de quem vai me substituir o mesmo amor que tenho aos pobres. Sem isso vai ser difícil levar o trabalho adiante.”

O Papa João Paulo II visita a Irmã Dulce durante
sua enfermidade, em 1991

   Assistida por suas irmãs de hábito e filhas espirituais muito queridas, tendo o conforto dos sacramentos da Santa Igreja e a oração de milhares de fiéis, o Anjo Bom do Brasil descansou em paz em sua cela de religiosa, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992.

   Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.

   A 21 de janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano anunciou o voto favorável que reconhece Irmã Dulce como venerável. A 3 de abril de 2009, o papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas.

   No dia 9 de junho de 2010 o corpo de irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último dos estágios do procedimento em um processo de beatificação. No dia 27 de outubro de 2010 o cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, anunciava que a Serva de Deus seria Beatificada no dia 2 de maio de 2011.

   O “Anjo Bom do Brasil”, ao ser beatificada, que se tornou a primeira Beata nascida na Terra de Santa Cruz e justamente na Bahia …de Todos os Santos. (JG)

Fontes:

– “Irmã Dulce – O Anjo Bom da Bahia” / Passarelli, Gaetano / Tradução Regina Cony – Paulinas – São Paulo – 2010.
– “Cinco minutos com Deus e Irmã Dulce” – Luzia Sena (org.) – Paulinas – São Paulo – 2011.
– Folder “Bem-qventurada Dulce dos Pobres, o Anjo Bom do Brasil” – Coleção Imagem e Oração – Andréia Schweitzer – Edições Paulinas – 1ª Edição – 2011.
– Congregação para a Causa dos Santos – Documento de concessão do título de Venerável para Irmã Dulce.

 
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