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As Custódias Processionais da Espanha: Um testemunho de adoração
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 04/11/2016
 
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As Custódias Processionais da Espanha.jpg

Madri – Espanha (Sexta-feira, 04-11-2016, Gaudium Press) As procissões eucarísticas fazem parte importante da vida da Igreja na Espanha ao longo da história. Inicialmente estavam ligadas diretamente com a solenidade de Corpus Christi, mas progressivamente foram incorporadas a muitas celebrações nas quais o Santíssimo Sacramento percorria as ruas das cidades e os povos e era levado também em procissão ao interior da Catedral dentro dos conventos e os mosteiros. Desde o século XIII começa o surgimento das confrarias sacramentais, as quais fomentavam o culto à Missa: um de seus legados mais preciosos são as custódias processionais.

A diferença das custódias que normalmente podem se encontrar nas paróquias e que fazem parte do culto divino cotidiano à Missa, as custódias processionais ou custódias de assento são notáveis peças de ourivesaria em forma de Torre nas quais se localiza uma custódia convencional para ser levada em procissão. Algumas destas peças tem uma altura superior aos 3 metros.

Espanha conta com um autêntico tesouro de custódias processionais. Entre elas se destacam a de Toledo, uma autêntica obra mestra de arte sacra construída entre os anos 1517 e 1524 por Juan de Arfe, elaborada originalmente na prata e recoberta de dourado mais adiante. Cada uma das regiões conta com uma custódia notável como é o caso da cidade de Madri, cuja custódia é levada em procissão pelas ruas da cidade em Corpus Christi e cuja história data de 1574. O artista sacro que a construiu foi Francisco Álvarez e seu encarregado não realizou pela Igreja, mas pelo Conselho da Villa.

A Arquiconfraria Sacramental de São Justo elaborou uma notável custódia que se conserva no Museu Catedral da Almudena de Madri. Esta custódia foi a que esteve na capela do santíssimo durante a visita papal de São João Paulo II no ano de 1993, quando se dedicou a Catedral. Outra muito notável é a da Catedral do Salvador de Zaragoza, elaborada em prata por Pedro Lamaison entre 1537 e 1541, a qual conta com modelos do escultor Damián Forment.

A devoção fomentada pelas confrarias sacramentais teve outros frutos notáveis como a ampla devoção das 40 horas e procissões eucarísticas notáveis no terceiro domingo de cada mês. Como fruto desta devoção, também se estendeu o uso dos Sacrários, a elaboração de custódias e outras peças de arte sacra que passariam a ser empregadas em todas as procissões realizadas em paróquias mosteiros e distritos. (GPE/EPC)

 
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