Magdala – Israel (Sexta-feira, 21-02-2014, Gaudium Press) Em Deus não existem coincidências. O lugar escolhido por uma comunidade religiosa católica para construir um centro de acolhimento aos peregrinos nas margens do Mar da Galiléia resultou ser um achado arqueológico significativo. Depois que o Papa Bento XVI abençoou a primeira pedra do Centro Magdala em 2009, foram encontradas ruínas de uma sinagoga do século I. Ao seu lado, se encontrou uma aldeia de pescadores, um porto, um mercado, várias casas e lugares de comércio. Tratava-se da aldeia de Magdala, reconhecida na história sagrada pela santidade da mulher que foi a primeira testemunha da ressurreição de Cristo.
Hoje, as escavações têm feito progressos significativos e são consideradas de grande valor histórico, por tratar-se de um dos poucos lugares preservados em sua forma original desde o tempo de Jesus e por dar pistas sobre as atividades religiosas e industriais dos habitantes da época. Por este motivo, o Patriarcado Latino de Jerusalém, destacou o lugar em um relatório como um novo local de peregrinação.
Apesar de não existir nenhum relato no Evangelho especificamente localizado em Magadala, a probabilidade de que Jesus tenha percorrido vasculhar povoação é muito alta, já que tinha uma grande importância geoestratégica na época. A cidade contava com água fresca, um clima temperado e uma próspera indústria de pesca, cujas conservas eram vendidas em Roma, de acordo com o antigo historiador Flávio Josefo. Magdala fazia parte de uma conglomeração urbana que também reunia Tiberíades, Tabgha e Cafarnaum, na rota que conduzia de Damasco para o Egito.
A descoberta providencial da cidade de Magdala no terreno de Magdala Centro dos Legionários de Cristo fortalece a mensagem missionária que havia sido selecionada para a iniciativa. “Duc in Altum” (Lançai as redes ao fundo do mar) é o lema do Centro, que recorda a pregação de Jesus Cristo e o envio de seus discípulos para levar a Boa Nova. A este chamado se soma Santa Maria Madalena, exemplo de conversão e intenso amor à Deus, após ter sido libertada da opressão do maligno, e que apoiou Jesus e seus discípulos em sua missão evangelizadora. (GPE/EPC)
