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Os dois novos Santos Franceses
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 23/06/2016
 
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Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 23/06/2016, Gaudium Press) – Depois de um consistório ordinário público, realizado no início desta semana, o Papa Francisco anunciou o nome dos cinco Beatos que na ocasião foram declarados santos.

Entre os cinco novos santos a serem canonizados no domingo, 16 de outubro próximo, dois são originários da França: Salomão Leclercq e Elisabeth da Santíssima Trindade.
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Eles se juntam aos inúmeros Bem-Aventurados da “filha primogênita da Igreja” que atingiram a glória dos altares.

Distantes e distintos um do outro, ambos são frutos do sim que se dá ao chamado de Deus, são exemplo, alentam os cristãos de todo o mundo e animam no cumprimento da vocação, em qualquer circunstância, hostil ou favorável.

Seus nomes ficam agora gravados para sempre na história da Igreja: Salomão Leclercq e Elisabeth da Santíssima Trindade.

Salomão Leclercq

Salomon Leclercq (1745-1792) é um entre os milhares de vítimas da Revolução Francesa. Foi martirizado por ter se recusado a fazer o juramento da constituição civil do clero.

Nascido em novembro de 1745, Guillaume-Nicolas-Louis Leclerq recebeu o nome religioso de Salomão assim que entrou para Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, no ano de 1767.

Professor e depois mestre de noviços, ele recusou prestar o juramento da constituição civil do clero que, após a queda da monarquia, dava ao Estado o controle sobre a Igreja na França.

O religioso vivia na clandestinidade em Paris, antes de ser preso em agosto de 1792 e encarcerado na prisão dos Carmelitas.

Nesse Mosteiro, transformado em prisão pelos revolucionários, ele foi executado a golpes de espada durante os massacres de setembro quando, com ele, mais outros 190 eclesiásticos foram mortos por ódio à Fé.

Salomão Leclercq foi beatificado em 1926 pelo Papa Pio XI.

Elisabeth da Santíssima Trindade

Elisabeth da Santíssima Trindade (1880-1906) escolheu abandonar-se ao amor trinitário. Ela nasceu em julho de 1880 e entrou para o Carmelo de Dijon em 1901.

A escolha que ela fez foi de fazer de sua vida um louvor de glória a Deus e de abandonar-se ao Altíssimo, entregando-se ao amor trinitário.

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Ela desenvolveu uma doutrina centralizada na “habitação de Deus na pessoa humana”.

Sobre Elisabeth, em 1960, o famoso teólogo suíço Hans Urs von Balthasar congratulou-se com “a estrutura do universo espiritual, o conteúdo e o estilo de seu pensamento teológico de uma densidade e consistência sem defeitos.”

Elisabeth da Santíssima Trindade foi beatificada em 1984 pelo Papa João Paulo II. (JSG)

 
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